Duas deputadas do PS propõem, em pleno ano do Centenário da implantação da República, que o 5 de Outubro deixe de ser um dia feriado. Para disfarçar, juntam ao pacote a abolição do 10 de Junho e de dois feriados religiosos. E, uma mera semana depois das tolerâncias de ponto extemporâneas da visita de Ratzinger, já defendem que as tolerâncias de ponto e as «pontes» sejam definidas por diploma próprio a publicar anualmente. Tudo muito bonito.
Quem são? Obviamente, as mesmas duas senhoras que há quinze anos fazem carreira no Parlamento a fracturar pela direita a bancada do PS. Como aconteceu desta vez, daquela e da outra, e ainda mais desta. Agora, deu-lhes para a provocaçãozita anti-republicana. O que têm estas senhoras a ver com o PS? E porque insiste o PS em elegê-las? Eis duas perguntas a que nenhum líder do PS depois de Guterres respondeu.
Por mim, não me repugna abolir feriados religiosos. E com duas ilustres deputadas tão católicas a sugerirem que se contrarie o estipulado na Concordata...
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