Se fosse espanhol, talvez fosse militante do PSOE: quando os clericais ladram que querem mudar as leis do casamento civil e da IVG, esse partido responde logo com a ruptura da Concordata. Nem mais: se querem guerra, tê-la-ão.
Por cá, seria bom que a esquerda se deixasse de uma defesa acrítica da Constituição e pensasse em a rever à esquerda. Por exemplo: a mais este rosnido dos pseudo-nacionalistas madeirenses, deveria responder-se alto e bom som que é necessário retirar dos limites de revisão constitucional o estatuto da Madeira. Se não entenderem, explica-se ainda melhor: é para depois extinguir a «região autónoma». Os madeirenses elegem deputados à AR, que votam em questões continentais que na Madeira são decididas «autonomamente»: esta é uma desigualdade.