Por entre a espuma noticiosa dos últimos dias, o discurso de apresentação de candidatura de Manuel Alegre foi pouco comentado.
Recomendo a leitura. Tem a imensa vantagem, sobre Fernando Nobre, de pretender a sua candidatura «supra partidária, mas não neutra». Gosto da clareza. Convém assumir por onde se vai. E tem outra imensa vantagem, mais substantiva: compreender que a União Europeia não pode continuar como até aqui, um projecto económico mas não político, que salva bancos mas não países. A defesa dos serviços públicos também é clara.
Mas Alegre tem as suas fragilidades «conceptuais»: não ter verdadeiramente saído de cena da derrota de 2006 para cá; e não ter ainda, em lado algum, feito um balanço do que correu mal nesse momento e do que fará diferente desta vez. Mas ainda vai a tempo de resolver isso.
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