O assassinato, no Dubai, do líder do Hamas (perpetrado pela Mossad) fez a sua segunda vítima diplomática: depois de o Reino Unido ter expulsado um agente da Mossad, a Austrália expulsa um diplomata israelita. A polícia australiana considera provado que os «serviços secretos» israelitas falsificaram passaportes de cidadãos australianos alheios às embrulhadas israelo-palestinas.
É melhor do que nada. As atitudes mundiais perante Israel dividem-se em duas metades quase perfeitas: os lunáticos anti-semitas que acham que cada bomba num infantário judaico é merecida, e os falcões de sofá que defendem que Israel não deixa de ser um Estado de Direito por recorrer ao assassinato e à tortura. Enquanto a questão estiver polarizada entre estes dois extremos, o labirinto israelo-palestino não terá saída.
6 comentários :
Eu diria que esta expulsão não reflete uma qualquer atitude da Austrália para com Israel e para com as políticas israelitas em geral, mas tão-somente a atitude para com uma atuação específica dos serviços secretos de Israel.
Luís Lavoura
Sim, mas não deixa de ser um exemplo a seguir quando se trata com Israel noutras matérias.
Mesmo assim acho que não há reprovação suficiente por parte da comunidade internacional (leia-se estados unidos + lacaios) pelo nojo que é o estado de israel. Países como o reino unido ou a austrália reprovaram o uso de passaportes seus falsificados, mas não condenaram o facto de serviços israelitas terem conduzido um assassinato além fronteiras. É sempre tudo muito rápido a condenar os terroristas que lançam um rocket, mas nunca ouvi ninguém chamar israel pelo nome: um estado terrorista.
Impõe-se a laicização dos 2 lados da barricada.
Se na Palestina o Hamas penetrou numa sociedade mais ou menos laica e que hoje vai caminhando para a islamização,
em Israel, já existem autocarros, num total de 56 linhas, em que as mulheres são obrigadas a ir na parte de trás, qual apartheid, e bairros onde estão proibidas de usar t-shirts ou saias acima do tornezelo. Vi isto numa excelente reportagem do 60 minutos desta semana (sic notícias) e que recomendo vivamente.
Enquanto a religião envenenar a terra, nenhum remédio solucionará este problema milenar e nada de bom brotará daquela terra ensanguentada.
Culpa dos Deuses maiores, que num planeta tão grande, escolheram o mesmo bocado de areia para se revelar aos eleitos...
Razão tem o Daniel Nicola.
e os que defendem massacre indiscriminado de palestinos e arabes tambem são antisemitas
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