sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
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«entre le fort et le faible, entre le riche et le pauvre, entre le maître et le serviteur, c’est la liberté qui opprime, et la loi qui affranchit.»
(Lacordaire)
11 comentários :
Se isso é bom para o BE teremos de ver.
Ainda eram uma quantidade significativa de militantes dispostos a dar muito do seu tempo e disponibilidade em nome daquilo que acreditam. Isso tem um impacto significativo.
Por outro lado, o BE fica ideologicamente mais coerente (mesmo social-democrata, sem uma corrente revolucionária), e isso também pode ser vantajoso.
Veremos.
Não sei se a entropia que geravam não seria maior do que o ganho...
Na notícia do Sol:
«João Semedo sustenta que a saída "não tem grande repercussão. Estão sistematicamente contra todas as posições do BE. No fundo, parasitavam o Bloco".»
Estranhei o termo forte «parasitar» na boca de João Semedo.
Um comentário diz:
«parasitavam ou paralizavam?????!!!...
há gralhas imperdoaveis!...para quando jornalismo competente?...já era tempo de rectificar!»
Se o comentador tem razão, esta gralha é mesmo imperdoável: altera a mensagem política.
Ricardo,
concordo absolutamente contigo, escreverei sobre o assunto.
Parasitavam ou paralisavam acabam por ser sinónimos, neste caso. Embora um termo seja mais pejorativo do que o outro...
uma péssima notícia um partido ou bloco que expurga é...
nem o PS meteu a Fátima Felgueiras na rua logo à primeira
Brunetto, ninguém expurgou ninguém. O Ruptura/FER é que optou pela saída.
ora ora
com tanta prosápia anti-debt (nã pagamos nã pagamos)o Loução sempre podia dizer que não pagava juros nem dívida e ficava ainda com eles
sempre eram mais meia dúzia de votos nas autárquicas
A Frente d'ESQUERDA REboluçionária forever
O LUAR tamém era Ficse
Um artigo que resume a minha opiniäo! Estava a ver que era o único a pensar assim!
JV, pelo que parece, os da Ruptura só estavam "dispostos a dar muito do seu tempo e disponibilidade em nome daquilo que acreditam" DEPOIS dos outros fazerem a papinha toda. Li em vários sítios que uma das críticas era precisamente eles só distribuírem propaganda DURANTE as manifs, i.e. näo mobilizarem antes delas acontecerem, mas andarem a reboque do trabalho dos outros.
E a outra crítica é de que desde há um ano que criam mau ambiente ao dizerem que "näo, agora é que vamos mesmo sair" pelo menos uma vez por mês. Enfim...
Vamos lá a ver é se estes näo fazem como os "revolucionários radicais de 1975" ou os "críticos do PCP" em 1990, que até chegaram ao Governo... no PS e PSD!
A minha perspectiva a respeito do FER pode ser distorcida porque conheço esse movimento principalmente através de um amigo. Mas, da noção que tenho, se há crítica injusta é a de eles não quererem trabalhar. A sensação que tenho é a de pessoas quase obcecadas pela política, mas não no sentido de obterem este cargo ou aquele, mas no sentido de lutar contra o capitalismo (um inimigo de morte que os tira do sério) e contra o fascismo (que acreditam poder estar para breve). E nesta luta dão muito do seu tempo ou disponibilidade, de uma maneira que, pela minha experiência, muito poucas pessoas dão.
Se a estratégia deles é «multiplicar» o seu trabalho instrumentalizando outros movimentos para que 200 militantes façam o trabalho de vários milhares, é possível. Parece-me que usam tudo o que podem, porque sentem que o inimigo é de morte. Mas que não queiram dar o seu tempo e esforço é que não me parece. Mas, repito, posso estar enganado.
Pelo menos no sindicato dos bancários o mais parecido que há com uma tendência bloquista (o MUDAR) foi largamento construído pela FER
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