Em tempos menos civilizados, a escuridão das noites longas e frias causaria uma angústia compreensível, e entre gregos e romanos esta era a época de beber vinho e abater os animais que não teriam alimento nos meses seguintes. Na era do frigorífico e dos sulfitos, o desperdício mantém-se.
O cíclico “renascimento” do Sol originou, em vários povos e longitudes, festividades que assinalavam o início do alargamento dos dias. Um desses festivais, o Sol Invicto dos romanos, celebrava-se (aparentemente) a 25 de Dezembro. Foi apropriado pelos cristãos para data de nascimento da forma humana da sua divindade, numa manobra de marketing bem sucedida, por associar o ciclo da reprodução humana ao das estações.
O solstício de Inverno, evento astronómico e inalterável pela cultura humana, é um facto científico e portanto de todos. O “natal” é dos cristãos, que ligam estes ciclos a uma religião e a uma hierarquia autoritária que nesta semana conseguem sempre boa imprensa para valores específicos e discutíveis (como o perdão incondicional e total, ou a obediência). Muitos preferimos aceitar que ninguém nasce (nem morre) por nós. E que há muitas formas de festejar mais um ano.
3 comentários :
"E que há muitas formas de festejar mais um ano".
Pelos vistos, o Ricardo até simpatiza mais com os sacrifícios de animais para agradar aos deuses que os rituais pagãos que evoca praticavam. Já comprou a navalha e as cordas?
ó filhinho há tanta gente que nasce e morre por nós e para nós
uns centos de milhão a nascer e um cento de milhão e picos que morrem por nós
e isto todos os anos meses semanas
é natal todos os dias...
neste momento há uns 10 ou 20 a morrerem pelo nióbio columbite-tantalite que boçê con some...
sa o pilar mining nã funkcionar como systema é capaz de estarem a morrer uns 200 ó dia se estiver a chober
reze para que neve em África y assis nã morre ninguém pelo seu PC
(ou PCP
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