Geralmente, quando ouvia o discurso segundo o qual os nossos políticos seriam piores que os dos outros países, desconfiava. Imaginava maior corrupção em países subdesenvolvidos, menor em países com maior grau de literacia, supondo que o grau de educação de um povo condicionasse fortemente a sua participação política, e que esta determinasse a qualidade da classe política em contexto democrático.
Acontece que vários factores além da educação condicionam o grau de participação política, desde as tradições democráticas a muitos outros aspectos de índole cultural. E é aqui, na participação política, que Portugal se destaca significativamente face a todos os países desenvolvidos, mesmo aqueles mais pobres e menos literados que nós. Veja-se a seguinte tabela, elaborada a partir deste relatório da OCDE (página 197):
Ou seja, os cidadãos portugueses participam menos na vida pública, na discussão política e democrática, que os cidadãos de outros países. Mas se os detentores de cargos públicos e a classe política em geral é menos escrutinada, é evidente que a sua qualidade tenderá a ser pior. Que a consequência do desinteresse seja usado para justificá-lo é um tremendo absurdo: uma classe política fiável e competente é que justificaria (muito mal, a meu ver) o desinteresse dos cidadãos na forma como as decisões políticas são tomadas. O contrário justifica é um interesse acrescido.
Aqueles que querem inverter a actual situação através de associações cívicas ou qualquer acção política são encarados tantas vezes com suspeição, aquela suspeição hipócrita de quem se queixa do estado de coisas, fazendo tudo o que tem de fazer para o manter.
24 comentários :
É uma tabela deprimente. A explicação está, em parte, na tardia alfabetização. Os dois países abaixo de nós são os únicos que se comparam connosco no atraso histórico da alfabetização. Outra explicação poderá ser a religião: a primeira metade da tabela é dominada por países protestantes ou fortemente secularizados.
Mas não são as explicações do passado que interessam mais...
A propósito, lembrei-me de um post sobre o Medo que li hoje no "1 dia atrás do outro" (http://1diaatrasdooutro.blogspot.com).
Tenho que duvidar que o "Medo" seja apenas apanágio dos portugueses. Mas desconfio que haja algo em comum entre aquele post e esta tabela.
Ricardo,
«Os dois países abaixo de nós» nota que podem estar abaixo de nós na tabela, mas não na generalidade dos valores.
E a diferença em relação a Espanha, que também sofreu (e de que maneira) a inquisição e uma recente ditadura militar apadrinhada pela Igreja mostra que esses factores não podem explicar todo este panorama.
Patrícia,
Também me parece que o medo pode ser parte do problema. É incrível que Lisboa é das cidades mais seguras do mundo ( http://fadopositivo.blogs.sapo.pt/83752.html ) e no entanto existe uma sensação de insegurança que poucas vezes tenho encontrado noutros países da UE.
Tenho pena que os EUA não façam parte deste relatório, porque acredito que há semelhanças curiosas, como as relativas às desigualdades (OS EUA e Portugal com mais do que a generalidade dos países ricos, com os EUA apesar de tudo bem mais desiguais que nós) e à sensação de segurança (acredito que nos EUA seja bastante superior, mas não sei ao certo).
Mesmo que Lisboa possa ser uma das cidades mais seguras do mundo, será isso suficiente? Pelo que tenho visto e vivido, a insegurança continua a um nível intolerável. Aliás, na minha modesta opinião, a insegurança continua a ser o problema nº 1 da lista de problemas graves que urge atacar.
PS: Para além disto, duvido que Lisboa seja das cidades mais seguras do mundo.
Acho que, acima de tudo, as pessoas sabem que os políticos não mandam nada e que não vale a pena lutar, porque: a) os portugueses não sabem o que quer dizer solidariedade; e b) os ricos que são donos dos políticos são capazes de perseguições horríveis por causa de uma nota de cem.
ttdsxo,
«Para além disto, duvido que Lisboa seja das cidades mais seguras do mundo.»
Das grandes cidades mais seguras do mundo.
Sugiro-te que vejas o link que referi:
«
ONU[link 1]
Os dados oficiais sobre crimes são muitas vezes vistos, e bem, com desconfiança. Quantos assaltos, roubos a casa, até violações, não são declaradas à polícia todos os anos? Por isto há essencialmente dois tipos de dados sobre crimes a que eu costumo dar atenção: taxas de vitimização (inquéritos feitos aleatoriamente onde se pergunta se uma pessoa foi vítima de algum crime, não se põe portanto o problema de não haver declaração) e dados oficiais sobre homicídios porque, salvo raríssimas excepções, os homicídios são sempre declarados à polícia, dada a sua natureza.
No primeiro caso, Lisboa tem excelentes resultados tendo a menor taxa de vitimização na Europa, como já escrevi aqui [link 2].
Para o segundo caso, saíram há dias dados da ONU no seu Global Study on Homicide. A ONU pega na maior cidade de 112 países diferentes, e calcula a taxa de homicídios (número homicídios por número de cidadãos). Lisboa tem a taxa mais baixa de todo o mundo! E está lá Tóquio, Oslo, Helsínquia, Amesterdão, Berlim, Auckland, Toronto etc. e todas essas cidades que julgaríamos mais seguras que Lisboa.
Portugal no seu todo também se safa bastante bem. Com uma taxa de 1,2 homicídios por cada 100 mil habitantes, fica melhor que Canadá, Chile, Finlândia,Bélgica, França, Luxemburgo, Nova Zelândia, etc. e empata com Irlanda, Reino Unido e Austrália.»
Links no texto:
link 1: http://www.unodc.org/documents/data-and-analysis/statistics/Homicide/Globa_study_on_homicide_2011_web.pdf
link 2:
http://fadopositivo.blogs.sapo.pt/6971.html
Os dados empíricos desmentem a tua percepção da realidade.
Filipe:
Achas mesmo que os portugueses são um povo menos solidário do que a generalidade dos povos europeus? Eu diria que não seríamos mais nem menos, porque é que achas que somos diferentes quanto a isto?
Ok, não me custa admitir que Lisboa seja mais segura que a maior parte das grandes cidades do mundo desenvolvido. Não obstante, continua a ser insuficientemente segura, ao ponto de ser intolerável. Acho que tinha deixado claro este ponto.
ttdsxo:
«não me custa admitir que Lisboa seja mais segura que a maior parte das grandes cidades do mundo desenvolvido»
Pois, os factos só podem mostrar isso. Se é intolerável ou não, já é uma questão de opinião.
Aquilo que posso verificar é que em Berlim as pessoas passeiam à noite pelos parques e pelas ruas com uma total sensação de segurança, e o mesmo acontece em muitas outras cidades europeias efectivamente menos seguras que Lisboa.
É um indício de que existe por cá mais medo. Se isto está relacionado com o problema da participação cívica e política não sei, mas é uma hipótese a considerar.
Fica o dado estatístico:
a) fui assaltado algumas vezes nos últimos 5 anos;
b) cheguei a ser vítima daquilo que se pode chamar de bullying, na rua e em plena luz do dia, por parte de completos desconhecidos: delinquentes que "passeavam" um cão a tentar atiçar o cão contra mim; chegaram a perseguir-me com o cão enquanto mandavam com os cão contra as minhas pernas; o cão era da variedade típico da usada pelos delinquentes mais reles que por aí andam;
c) este ano fui abordado de forma violenta na rua, e à luz do dia, novamente por completos desconhecidos, numa espécie de tentativa de assalto que saiu gorada;
d) a minha mãe foi roubada uma vez também este ano e abordada para ser roubada uma outra, esta última de forma violenta.
Considero isto intolerável, e não descansarei enquanto não eliminar estes degenerados.
Posto isto, pedia que concentrassem os esforços na implementação do princípio mais elementar de liberdade societal:
- a liberdade de qualquer indivíduo se poder deslocar no espaço público sozinho e a qualquer hora sem ser violentado por outro animal humano.
Muito obrigado.
ttdsxo:
Sinceramente não sei qual o interesse dessa conversa aqui. Eu também já fui assaltado, também não gosto, e não creio que alguém goste.
A única coisa que esteve em discussão sobre criminalidade foram os factos, e pelo que percebi já reconheceste que estavas errado quanto a isso. Que aches a insegurança de Lisboa intolerável é algo que não contesto, porque é perfeitamente subjectivo.
Pessoalmente há coisas com que me preocupo mais, mas visto que circulo a pé e de transportes públicos, também tenho bastante a ganhar com um ambiente seguro. Nesse sentido tenho receio acrescido da crise que temos pela frente, e da diminuição severa de várias prestações sociais em particular, mas não era esse o tema do texto.
jv, o interesse dessa conversa aqui é simples: sem o básico não se constroem sociedades democráticas. O básico é surprimir por completo situações como as que descrevi. Sem isso, nunca haverá a higiene necessária para nos preocuparmos com questões superiores. As sociedades, tal como as casas, constroem-se de baixo para cima. Por exemplo, na Etiópia ninguém se preocupa com questões superiores, como a democracia, porque têm questões mais prementes com que se preocupar, nomeadamente, a falta de água e de comida. É preciso criar espaço e conforto para que sociedades superiores possam ser erguidas, tal terá de ser feito na sua génese, com pena de ser uma grande fantochada, fantochada essa que está de alguma forma incorporada ao nível da pouca participação na vida pública. A vida pública é uma mentira por causa da falta de higiene.
Faz-me confusão como é que se aceita partilhar uma ideia de comunhão que integre animais humanos que, para além de parasitarem o o conceito, o destroem activamente. Refiro-me aos delinquentes e progenitores de delinquentes, pois claro.
ttdsxo:
Se Lisboa é das grandes cidades mais seguras do mundo, fica evidente que situações como essas não podem ser completamente suprimidas. Podemos tentar evitá-las, mas não faz sentido considerar que só depois de completamente suprimidas é que podemos passar para «questões superiores» pois dessa forma esse dia nunca chegará.
É aliás o contrário. Para suprimi-las há que discutir como, e agir nesse sentido. E aí, a falta de participação política e cívica não ajuda a mudar as coisas.
Claro que depois diferentes pessoas têm diferentes prioridades: para uns o «básico» é que não exista ninguém a morrer a fome, para outros é que não existam assaltos, para outros o ponto de partida é acabar com o analfabetismo, e para outros é acabar com as desigualdades, ou com quaisquer impostos, e por aí fora. Cada um depois pode tentar argumentar e persuadir, e se existir participação política e um diálogo aberto, rico, e crítico, as melhores razões triunfarão.
A vida pública é uma fantochada se, por considerarem que o é, os cidadãos não participam nela.
Certamente não são os carteiristas que tornam a vida pública uma fantochada, se há outro tipo de bandidos a fazê-lo (daquele tipo que enverga gravata) é a participação dos cidadãos que pode lidar com o problema. E quanto aos outros criminosos como os que já te assaltaram a ti e a mim, se for considerado uma prioridade pelos cidadãos, devem discutir-se estratégias para resolver esse problema, e passá-las à prática.
Na minha série de textos sobre os erros do liberalismo de direita mostro como a desigualdade está intrinsecamente associada à criminalidade violenta.
«Faz-me confusão como é que se aceita partilhar uma ideia de comunhão que integre animais humanos que, para além de parasitarem o o conceito, o destroem activamente.»
Suponho que todos acreditamos que os delinquentes devem ser castigados nos termos da lei, para que esta seja respeitada. Não sei se a frase vai além desta evidência. Imagino que se um indivíduo que cometeu um crime, cumpriu o castigo imposto pela justiça e não voltou a infringir a lei é igualmente merecedor dos direitos que assistem a todos.
«Refiro-me aos delinquentes e progenitores de delinquentes, pois claro. »
Creio que várias vezes a negligência dos pais pode resultar mal, inclusivamente na delinquência dos filhos.
Não creio que toda a delinquência tenha essa causa, pelo que essa frase relativa aos progenitores me parece incontornavelmente injusta.
"Se Lisboa é das grandes cidades mais seguras do mundo, fica evidente que situações como essas não podem ser completamente suprimidas."
Não fica nada evidente. Por exemplo, no início do século passado nenhuma cidade tinha construído uma aeronave que efectivamente voasse. Será que não é possível construir aeronaves que voem? Ora, não conheço nenhuma lei da natureza que impeça a supressão por completo de episódios como os que descrevi. De qualquer das formas, eu nem pretendo a supressão por completo (o ideal), eu pretendo que se caminhe nessa direcção (do ideal) de forma sustentada, mas sobretudo que se garanta no curto-médio prazo que a probabilidade de uma pessoa ser sujeita a uma situações daquelas mais do que uma vez seja tão pequena quanto a probabilidade de eu atravessar a parede ;)
"(...) «básico» é que não exista ninguém a morrer a fome, para outros é que não existam assaltos (...)"
O jv está intencionalmente a desvalorizar o que eu escrevi (e vivi). Não é o assalto a fonte principal do meu incómodo. O que me incomoda é a violência. A coacção física é completamente intolerável numa sociedade que se possa chamar de civilizada. Portanto, peço que actualize a percepção do que eu escrevi: o que está em causa é a coação física e não tanto o direito de propriedade.
"(...) se há outro tipo de bandidos a fazê-lo (daquele tipo que enverga gravata)"
Rejeito veementemente esta comparação. Se se está a referir aos chamados crime económicos, deixa-me que lhe diga que são do ponto de vista ético infinitamente mais toleráveis do que crimes onde se exerce, ou se ameaça exercer, coacção física sobre pessoas.
ttdsxo:
«eu pretendo que se caminhe nessa direcção (do ideal) de forma sustentada»
Também me parece um objectivo com mérito. O que não me parece que faça sentido é dizer que primeiro se faz essa caminhada, e depois logo se pensa na participação cívica e política. Para mim parece-me o contrário - participa-se com o intuito de resolver vários problemas, e esse é um deles.
«o que está em causa é a coação física e não tanto o direito de propriedade.»
Seja. Mas mantenho o que escrevi, existem vários objectivos e prioridades, e tem de ser o compromisso resultante do debate que os tentará conciliar e passar as acções à prática.
«Se se está a referir aos chamados crime económicos, deixa-me que lhe diga que são do ponto de vista ético infinitamente mais toleráveis do que crimes onde se exerce, ou se ameaça exercer, coacção física sobre pessoas. »
Não me estava a referir ao crime económico em geral, mas sim ao crime económico que envolve a classe política, fazendo com que as leis e as decisões políticas sejam feitas à medida de determinados interesses privados. É isto que ameaça tornar a política numa farsa, mas isto resolve-se é com mais envolvimento dos cidadãos, não com menos.
Sobre a relação entre desigualdades e crime violento.
Não me custa admitir que se se afagar a cabecinha dos delinquentes com tudo o que eles desejam, eles se tornem menos violentos. Ccontudo, recuso esse tipo de chantagem, mesmo que seja uma chantagem apenas implícita.
Recuso-me a contribuir para um estado social que tenha como um dos objectivos operacionais evitar que as certas pessoas se tornem violentos. Isso não é solidariedade, isso é coacção.
A violência deve ser eliminada porque não há lugar para ela numa sociedade civilizada.
Quem usa violência contra pessoas deve ser removido da sociedade.
«Não me custa admitir que se se afagar a cabecinha dos delinquentes com tudo o que eles desejam, eles se tornem menos violentos. Ccontudo, recuso esse tipo de chantagem, mesmo que seja uma chantagem apenas implícita.»
Não creio que a relação entre a criminalidade a desigualdade tenha como base qualquer tipo de chantagem implícita. Encontro vários mecanismos que ajudam a explicar essa relação.
Por exemplo, se uma família com menos meios tem algum tipo de apoio, mais facilmente pode ter tempo e possibilidade de estar presente na educação dos filhos. Se mais crianças têm acesso à educação e a oportunidades de emprego, mais dificilmente tenderão a seguir por uma via que leva à marginalização. Ou, se as desigualdades são menos vincadas, mais facilmente os sentimentos de empatia, o colocar-se no lugar do outro, têm possibilidade de prevalecer sobre a procura de estatuto (face à situação de maior desigualdade), e isto pode ocorrer durante todo o processo de formação da personalidade.
Isto são alguns exemplos de fenómenos que permitem explicar esta relação estreita, que têm alguma fundamentação empírica, e não pressupõem nenhuma forma de chantagem.
Até porque a própria classe média, a principal vítima deste tipo de violência, também é significativamente beneficiada com a diminuição das desigualdades, mesmo sem ser pela via da diminuição da violência.
Mas a família precisa de mais meios do que aqueles que tem? Há alguém (dos delinquentes) a passar fome, ou impossibilitado de ir à escola?
Valha-me deus. Isso é muito bonito, mas no terreno as coisas são outras. O terreno mostra-nos que há pessoas mal-formadas que têm filhos a rodos, filhos esses que crescem sem desenvolverem aquilo que é a matriz elementar dos valores que norteiam a vida em sociedade. Dar-lhe mais recursos para quê? Para ver o Benfica-TV à borla, é isso? Para poder roubar e violentar usando novas tecnologias para melhor difundir a devassa?
«Mas a família precisa de mais meios do que aqueles que tem? Há alguém (dos delinquentes) a passar fome, ou impossibilitado de ir à escola?»
Não me referia a casos tão extremos (se bem que mesmo em Portugal existam casos de fome, mas isso já é mais que pobreza, é miséria).
Creio que se um progenitor tiver vários empregos, ou um que impossibilite que tenha tempo para dar assistência aos filhos, isso já se poderá reflectir negativamente na sua educação e na probabilidade de seguir uma via que o marginaliza.
E mesmo o número de filhos que um casal tem pode depender do acesso que teve à informação relativa ao planeamento familiar, sendo que mais desigualdades costumam corresponder também a um maior número de gravidezes adolescentes, o que por sua vez tem um impacto significativo na educação e assistência que os filhos vão receber, e na probabilidade de seguirem uma via de marginalização.
A minha sugestão são as seguintes:
a) tentar que pessoas mal-formadas tenham o mínimo de filhos possível; idealmente 0. No longo prazo, a deliquência diminuirá pelo fecho das fontes. Há várias formas de promover isto, umas mais fortes do que outras;
b) a polícia poder usar no combate ao crime o simulacro. Isto é, criar oportunidades para a prática de crime ("isca"), apanhando dessa forma os delinquentes em flagrante;
c) penas mais severas para reincidentes;
d) à reincidência de ordem N, pena de morte; onde N é o inteiro tal que a probabilidade de estar inocente em todas as N condenações é inferior a 0.00000000001 % ;) Parece-me que N = 2 é suficiente, mas N = 3 é de certeza suficiente.
ttdsxo:
Agora eu podia comentar essas sugestões, e ficaríamos aqui à conversa que até podia ser interessante.
Mas visto que tem pouco a ver com o tema do texto, e que ainda escreverei sobre o crime - espero que em breve, mas depende da disponibilidade que tiver, porque os textos em que tenho de mergulhar nas estatísticas e nos dados empíricos demoram sempre mais tempo - creio que o ideal é adiar esta discussão para essa altura.
Temas como a pena de morte, a interferência directa no número de filhos que as pessoas têm, e tudo isso justificam uma conversa aprofundada.
Se continuares a acompanhar-nos, espero ter oportunidade de discutir esses assuntos.
Correcções:
"A minha sugestão" -> "As minhas sugestões"
"criar oportunidades" -> "simular oportunidades"
Lamento os inúmeros erros ortográficos que tenho deixado nestes últimos textos. A pressa faz com que altere segmentos de frases sem que depois as reveja por inteiro ;)
Erros ortográficos e erros sintácticos, pois claro.
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