quarta-feira, 12 de outubro de 2011
O assassinato de Ribeiro Santos (1972)
A impressionante descrição do homicídio, nunca punido, de Ribeiro Santos. Leia-se também a descrição do funeral aqui, e da repressão posterior ali.
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5 comentários :
Eu o que ouço é a descrição de um indivíduo que se atira a outro e lhe enfia um saco na cabeça, e que depois se atira a um polícia. O polícia, legitimamente, faz uso da arma para se defender e para controlar a ameaça de que está a ser alvo.
Pode quando muito questionar-se o facto de o polícia alvejar o peito e não uma parte menos sensível.
Lavoura.
Para escrever isso ignorou que o indivíduo que disparou era parte da polícia política de uma ditadura repressiva. E que a reunião era ilegal. Entre outros aspectos que não são de detalhe.
Eu nunca a li, mas dizem-me que nem a Bíblia condena a rebelião contra a tirania e a injustiça. E estamos a falar de facínoras, treinados e armados, contra estudantes (miúdos) que se manifestavam contra a prisão e tortura de pessoas que discordavam com os pontos de vista do governo.
Ricardo Alves e Filipe Castro,
o problema com o que vocês escrevem é que condenam o pide a priori e desculpabilizam os estudantes igualmente a priori. O pide é mau e culpado porque é membro de uma polícia política, os estudantes são bons e inocentes porque estão a resistir contra uma ditadura.
Eu não pretendo desculpabilizar o pide, mas faço notar que aquilo que os estudantes fizeram (atacar um polícia) é ilegal em qualquer país do mundo, incluindo em democracias, e dá direito ao polícia atacado utilizar a sua arma para se defender (embora eventualmente não para balear os atacantes no peito).
Näo liguem a este Lavoura. Pelo estilo, é o mesmo grunho que manda bitaites n'A Nossa Terrinha, sem saber do que fala.
Já se descobriu que é caso clínico, portanto, como diz a minha avó "näo falem com maluquinhos"...
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