Foi uma pena que ninguém tivesse confrontado o senhor da Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa, que pôde fazer livremente a propaganda demagógica que quis: que a solução requer menos estado, maior flexibilidade e que pediu explicitamente menores contribuições para a Segurança Social por parte das entidades empregadoras (houve quem lhe perguntasse se ele aceitaria passar a precário, uma pergunta muito válida mas que o senhor considerou “descabida”, mas ninguém lhe perguntou se se importaria que lhe cortassem a reforma). Fez a propaganda de Passos Coelho (num programa que a apresentadora disse que “não era suposto ser político”) sem nenhum contraditório, e no final ainda disse que não deveria haver “numerus clausus” e que as “universidades de excelência” deveriam poder recrutar os alunos que quisessem. Como se o Estado pudesse aceitar tal negócio numa universidade pública nos atuais moldes – o senhor esqueceu-se de dizer que o seu modelo implicaria um valor brutal de propinas. Mas, de acordo com Isabel Stilwell, deveríamos ouvir o “senhor professor”, que o que ele dizia era “a verdade” e que era muito melhor do que a “demagogia do Sócrates” (textualmente). Enfim, “Prós e Contras” melhores virão, esperamos.
That's All Folks!
Há 1 hora
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