segunda-feira, 28 de março de 2011

Começou o regabofe geral

Aumentam exponencialmente os valores dos contratos que várias entidades do estado podem fazer por ajuste directo, sem concurso público.

Avaliação de professores revogada na generalidade por toda a oposição.

6 comentários :

António Matos disse...

Encontrei isto (http://corporacoes.blogspot.com/2011/03/vale-tudo-em-politica.html) no "Câmara Corporativa" acerca deste assunto. Embora tenha perfeita noção de que o blog em questão é fortemente parcial em relação ao governo, perguntava se, no seu entender , o post em questão é factualmente correcto. Caso o seja, talvez a notícia do primeiro link que postou induza o leitor em erro.

Luís Lavoura disse...

Como físico que é, o Filipe Moura deveria ter mais prudência em aceitar o advérbio "exponencialmente" que os jornalistas gostam de utilizar a seguir a "aumentam". Quero eu dizer, o Filipe Moura deveria saber que jornalista que utiliza tal advérbio não é certamente pessoa séria.

Quanto à matéria de facto, o Filipe Moura deveria consultar o blogue Câmara Corporativa. Há lá umas explicações sobre o aumento "exponencial". Nãos e pode descartar que essas explicações sejam válidas.

no name disse...

filipe, consulta aqui:

http://corporacoes.blogspot.com/2011/03/ignorancia-ou-ma-fe.html

Filipe Moura disse...

Em lugar nenhum se disse que vai passar a ser mais fácil gastar esse dinheiro. Simplesmente, com as mesmas dificuldades de antes, vai passar a ser possível gastar mais dinheiro. Vocês acham que as finanças do país permitem essas brincadeiras? Para mim isto é um regabofe.

Filipe Moura disse...

Luís, em primeira aproximação qualquer aumento (numérico) pode ser exponencial. (A bem dizer, qualquer diminuição também.) Concedo: deveria ter sido mais rigoroso e não ter ido atrás do texto jornalístico.

António Matos disse...

"Vocês acham que as finanças do país permitem essas brincadeiras?" - A mim, da minha posição de absoluto leigo nestas matérias, parece-me que não. Daí o ter tentado (e ainda estar a tentar) perceber exactamente no que é que estas brincadeiras consistem. Porque a versão defendida no "Câmara Corporativa", a ser verdade (e não tenho mais razões para achar que é mentira do que a do DN) me parece sinceramente muito menos grave, ainda mais porque não tem nada a ver com ajustes directos.