As taxas do IVA são algo incompreensível e com pouco fundamento económico. Procurem rissóis congelados no supermercado e verão que os de queijos, legumes, carne ou peixe têm IVA à taxa mais baixa, mas aqueles com dois camarões lá dentro têm IVA a 23%.
Nunca entendi por que é que o vinho tinha IVA a 6%. Sempre me cheirou a resquício do Estado Novo. Usando a lógica (com a qual eu concordo) de um dos temas quentes da semana passada a nível mundial, a taxação de alimentos pouco saudáveis, as bebidas alcóolicas até deveriam ter uma taxação mais elevada. Parabéns ao governo, que está agora a estudar uma subida.
6 comentários :
Não sei a quantos portugueses dá de comer mas os 600 milhões de euros em exportações obrigam ao respeito que este post não tem. Você trabalha em quê, Miguel?
Miguel,
não importa se é 1 se 10 milhões: não é por um slogan ser do estado novo que deve ser diabolizado. O teu texto tem um erro factual. O IVA do vinho não é de 6% (nem de 23%): é de 12%, a taxa intermédia, com as cervejas e a restauração. As outras bebidas alcoólicas têm o imposto máximo, mas ao contrário do vinho não fazem bem ao coração. Por isso o vinho deve ter uma taxa inferior à da Coca Cola ou dos hambúrgueres. Imposots altos para transportes e bicicletas, tudo bem; para o vinho, não! Da próxima vez que quiseres escrever reacionarismos sugiro que tomes uns copos antes. (Estou a brincar mas não muito.)
Nuno,
onde está a falta de respeito??
Eu sou docente, e o Nuno o que faz da vida?
Filipe,
obrigado pela correcção. A última vez que vi tinha a taxa mais baixa, mas reconheço que já foi há algum tempo. E repara que eu não mencionei a cerveja e outras bebidas alcoólicas.
De qualquer modo isso não altera o que escrevi.
Miguel,
Não é a primeira vez que fala com ignorância e desdém de temas agrários. Não se propõem medidas fiscais tão gravosas para um sector que cria tanta riqueza no país, e que é dos poucos onde se encontram exemplos de reconhecimento mundial da excelência do que é produzido, com esta ligeireza e leviandade.
"Eu sou docente"
E o que ensina? Que o dinheiro para pagar o seu salário cai do céu?
Nuno,
desdém??
Não sei se reparou mas o artigo não era sobre política agrária, mas sobre impostos sobre o consumo. Foi meramente do lado do consumo que falei. Da próxima leia os artigos com atenção antes de atacar.
Claro que aumentar os impostos é algo gravoso para qualquer sector, seja vitivinícola, seja de energia eólica. Isso não serve de argumento, porque o Estado tem que se financiar.
O Nuno o que faz da vida então?
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