Como é óbvio, os «serviços secretos» não servem para investigar os «serviços secretos»: o «inquérito interno» do SIRP foi «inconclusivo». Qual quadrilha de ladrões apanhados em flagrante delito, os «informaçõezinhas» protegem os seus. Pelo contrário, a Polícia Judiciária parece não ter tido dificuldade em identificar o funcionário da Optimus que colaborou com a escumalha do Forte do Duque. E se será um triste desfecho se o único responsabilizado por crimes do Estado for um funcionário de uma empresa privada de telecomunicações, o prosseguimento da investigação pode levar à curiosa questão de saber como e porquê colaborou com os pidezecos: ameaças, vil metal? Entre outras.
Pior, muito mau mesmo, será se este caso terminar culpando única e exclusivamente o já célebre Silva Carvalho (como se tenta fazer no blogue «oficioso» dos pides), ao invés de questionar o enquadramento legal, os métodos, o pessoal e a própria existência dos serviços ditos «de informações». Imaginar que há uma só maçã podre no cesto é muita ingenuidade. A mim, parece-me claro que estão por revelar dezenas de casos como este.
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