quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Beber vinho é dar de comer a um milhão de portugueses

As taxas do IVA são algo incompreensível e com pouco fundamento económico. Procurem rissóis congelados no supermercado e verão que os de queijos, legumes, carne ou peixe têm IVA à taxa mais baixa, mas aqueles com dois camarões lá dentro têm IVA a 23%.
Nunca entendi por que é que o vinho tinha IVA a 6%. Sempre me cheirou a resquício do Estado Novo. Usando a lógica (com a qual eu concordo) de um dos temas quentes da semana passada a nível mundial, a taxação de alimentos pouco saudáveis, as bebidas alcóolicas até deveriam ter uma taxação mais elevada. Parabéns ao governo, que está agora a estudar uma subida.

6 comentários :

NG disse...

Não sei a quantos portugueses dá de comer mas os 600 milhões de euros em exportações obrigam ao respeito que este post não tem. Você trabalha em quê, Miguel?

Filipe Moura disse...

Miguel,
não importa se é 1 se 10 milhões: não é por um slogan ser do estado novo que deve ser diabolizado. O teu texto tem um erro factual. O IVA do vinho não é de 6% (nem de 23%): é de 12%, a taxa intermédia, com as cervejas e a restauração. As outras bebidas alcoólicas têm o imposto máximo, mas ao contrário do vinho não fazem bem ao coração. Por isso o vinho deve ter uma taxa inferior à da Coca Cola ou dos hambúrgueres. Imposots altos para transportes e bicicletas, tudo bem; para o vinho, não! Da próxima vez que quiseres escrever reacionarismos sugiro que tomes uns copos antes. (Estou a brincar mas não muito.)

Miguel Carvalho disse...

Nuno,
onde está a falta de respeito??
Eu sou docente, e o Nuno o que faz da vida?

Miguel Carvalho disse...

Filipe,
obrigado pela correcção. A última vez que vi tinha a taxa mais baixa, mas reconheço que já foi há algum tempo. E repara que eu não mencionei a cerveja e outras bebidas alcoólicas.
De qualquer modo isso não altera o que escrevi.

NG disse...

Miguel,
Não é a primeira vez que fala com ignorância e desdém de temas agrários. Não se propõem medidas fiscais tão gravosas para um sector que cria tanta riqueza no país, e que é dos poucos onde se encontram exemplos de reconhecimento mundial da excelência do que é produzido, com esta ligeireza e leviandade.

"Eu sou docente"
E o que ensina? Que o dinheiro para pagar o seu salário cai do céu?

Miguel Carvalho disse...

Nuno,
desdém??
Não sei se reparou mas o artigo não era sobre política agrária, mas sobre impostos sobre o consumo. Foi meramente do lado do consumo que falei. Da próxima leia os artigos com atenção antes de atacar.

Claro que aumentar os impostos é algo gravoso para qualquer sector, seja vitivinícola, seja de energia eólica. Isso não serve de argumento, porque o Estado tem que se financiar.

O Nuno o que faz da vida então?