Após as lamentáveis declarações do comissário Gunther Oettinger, haverá a tendência para culpar os mauzões dos alemães, pois haverá – e não digo que não haja motivos para isso. Mas muito mais culpável, a meu ver, é um superior hierárquico de Oettinger, o presidente da Comissão Europeia. Que pode não o poder demitir, mas não tem que ficar calado. Ao nada dizer confirma a sua vocação de palhaço mestre de cerimónias, que já tinha revelado quando recebeu Bush nos Açores. Pergunto-me se este homem tentar refazer uma carreira política em Portugal (como candidato à presidência, por exemplo) alguém o chamará “grande patriota” que “pensa em Portugal acima de tudo”, como dele disseram em 2004, quando largou o seu compromisso com os portugueses para ir para Bruxelas?
2 comentários :
Admira-te...
A minha previsão é que em 2016 teremos um confronto Barroso-Sócrates.
Um candidato certinho é o António Barreto. Candidato da direita, obviamente - é essa a vocação dele (certeiro artigo do Carlos Esperança que puseste aqui noutro dia). À esquerda aposto no António Guterres.
Enviar um comentário