- «Naqueles longínquos anos 80 o Prof. Aníbal Cavaco Silva era docente na Universidade Nova de Lisboa.
Mas o prestígio académico e político que entretanto granjeara (recorde-se que havia já sido ministro das Finanças do 1º Governo da A.D.) cedo levaram a que fosse igualmente convidado para dar aulas na Universidade Católica.
Ora, embora esta acumulação de funções muito certamente nunca lhe tivesse suscitado dúvidas ou sequer provocado quaisquer enganos, o que é facto é que, pelos vistos, ela se revelou excessivamente onerosa para o Prof. Cavaco Silva.
Como é natural, as faltas às aulas – obviamente às aulas da Universidade Nova – começaram a suceder-se a um ritmo cada vez mais intolerável para os órgãos directivos da Universidade.
A tal ponto que não restou outra alternativa ao Reitor da Universidade Nova, na ocasião o Prof. Alfredo de Sousa, que não instaurar ao Prof. Aníbal Cavaco Silva um processo disciplinar conducente ao seu despedimento por acumulação de faltas injustificadas.
Instruído o processo disciplinar na Universidade Nova, foi o mesmo devidamente encaminhado para o Ministério da Educação a quem, como é bom de ver, competia uma decisão definitiva sobre o assunto.
Na ocasião era ministro da Educação o Prof. João de Deus Pinheiro.
Ora, o que é facto é que o processo disciplinar instaurado ao Prof. Aníbal Cavaco Silva, e que conduziria provavelmente ao seu despedimento do cargo de docente da Universidade Nova, foi andando aos tropeções, de serviço em serviço e de corredor em corredor, pelos confins do Ministério da Educação.
Até que, ninguém sabe bem como nem porquê,... desapareceu sem deixar rasto...
E até ao dia de hoje nunca mais apareceu.
Dos intervenientes desta história, com um final comprovadamente tão feliz, sabe-se que entretanto o Prof. Cavaco Silva foi nomeado Primeiro-ministro.
E sabe-se também que o Prof. João de Deus Pinheiro veio mais tarde a ser nomeado ministro dos Negócios Estrangeiros de um dos Governos do Prof. Cavaco Silva, sem que tivesse constituído impedimento a tal nomeação o seu anterior desempenho, tido geralmente como medíocre, à frente do Ministério da Educação. (...)» (Luís Grave Rodrigues)
"Uma escuta aqui, uma escuta ali"
Há 2 horas
4 comentários :
Clientelas compram-se em todo o lado
A Câmara de Mora concedeu no ano passado 30 mil euros em subsídios de apoio à natalidade, devido ao nascimento de 44 bebés naquele concelho alentejano, anunciou hoje a autarquia. A notícia é avançada pela agência Lusa.
Segundo o município, os apoios financeiros para incentivar o aumento da natalidade e fixar jovens casais no concelho começaram em Outubro de 2004, ano em que foram atribuídos quatro mil euros, por seis nascimentos.
O vice-presidente da autarquia, Luís Simão, adiantou à agência Lusa que o montante gasto nos subsídios aumentou para 11 mil euros em 2005 (14 bebés), tendo o maior incremento sido registado no ano passado, em que nasceram 44 bebés, com um total de 30 mil euros.
e eu a pensar que desde o fluviário o Simão com as suas camisinhas Lacoste já tinha chegado a presidente
inda é vice
nã há justiça no estado social
isto pretende ser uma ironiazita
é ver as contas dos municípios
e quantos nascem e se vão dos concelhos em menos de 5 anos
estranhamente a construção de habitação social sem ninguém lá dentro continua
em concelhos desabitados
é estranho....
nah
e centros culturais às moscas
nah
De resto dissensões entre membros de comissões instaladoras
Passos Morgado na I.U.B.I.
O grupo socialista de Ário Lobo de Azevedo apoiado por Soares versus o de Jorge Araújo na Univ.de Évora
e a Comissão Instaladora da Faculdade de Economia da Novaaa universidade com Aníbal Cavacus Silvanus,o guarda Abel por causa dos cartoon's de Sam num jornaleco da altura(Mateus), o Zézito Girão o Manuel Pinto Barbosa e o tipo que não gramava contrariedades e era uma prima-dona da economia
um dos seus protegidos foi para Macau com uma bolsa de investigação
e ficou por lá uns tempos acumulando salários até ser chamado nos anos 90 para um cargo de direcção
exemplos desses
sinceramente
muito primários
já agora o road kill foi provavelmente uma orquestração cavaquista para se vingar do processo disciplinnar...
Não sei se se dá conta disso, mas o seu discurso é tão incoerente que poucos se devem dar ao trabalho de ler o que escreve.
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