Continuando na missão deste blogue de dar voz a mulheres de origem muçulmana que defendem a proibição da burca ou a restrição do uso do véu (*), chegou a vez de uma deputada belga de origem mali, que não tem papas na língua e diz tudo aquilo que algumas pseudo-feministas europeias têm que ouvir, quer lhes agrade, quer não: que o véu é o símbolo e instrumento de uma ideologia totalitária, que a liberdade das mulheres se ganhou contra o clericalismo cristão e se pode perder contra o islamismo, e que as mulheres que usam o véu sem serem obrigadas ou sequer sem pensar não lhe retiram o significado liberticida que tem. Leia-se.
- «(...) Peut-on, au nom de la tolérance, du relativisme culturel, du multiculturalisme, de la liberté de religion, demander à certaines femmes vivant dans nos pays d’avoir moins de droits ? Je déclare que le voile est le symbole de l’instrumentalisation des femmes au nom de la religion, d’un projet politique totalitaire qui sème la terreur dans certains pays, de la tentative d’asservissement, de mise sous tutelle de la femme, de la séparation des espaces féminins et masculins, une supercherie des fondamentalistes musulmans pour réaffirmer leur domination sur le corps des femmes et leurs libertés. Dans certains quartiers, les filles n’ont d’autre choix que de se voiler ou de faire attention à leur tenue vestimentaire pour ne pas subir les injures et le mépris de certains mâles auxquels on a appris que la vertu d’une femme est proportionnelle à la quantité de tissu qui la recouvre.
- Je déclare qu’on atteint le summum de l’endoctrinement quand l’esclave intègre ses chaînes comme normales, lorsqu’elle ne peut plus penser autrement que par le prisme d’une société qui la convainc depuis la plus tendre enfance à travers les traditions, les cours de religion, les prêches que sa nature de femme la prédispose à occuper une position d’infériorité, de soumission. C’est cette même violence symbolique qui pousse les mères à infliger à leurs filles les violences comme le mariage forcé, les mutilations sexuelles génitales dont elles ont été elles-mêmes victimes.
Je déclare que toutes les femmes voilées ne sont pas soumises et que toutes les femmes qui ont les cheveux au vent ne sont pas libres et émancipées, mais que les filles et femmes, qui portent le voile par attachement culturel, conviction religieuse, ou parce qu’on leur interdit de le porter, n’enlèvent rien à la signification politique de ce voile sacralisé par les islamistes et imposé via un prosélytisme de procurateurs autoproclamés de Dieu. Celles qui avancent l’argument de « c’est mon choix » devraient avoir la décence et la « sororité » de reconnaître l’oppression de celles qui n’ont pas le choix.
Je déclare qu’en Europe, les offensives des islamistes contre les droits des femmes renforcent celles des partis conservateurs, de l’Eglise catholique, des lobbies religieux très puissamment implantés dans les nouveaux Etats membres et qui s’emploient à faire reculer les droits des femmes au sein de l’Union européenne.
(...)
Je déclare que les conquêtes féministes en Occident n’ont pas été arrêtées dans leur marche pour l’émancipation par la peur de stigmatiser les Eglises opposées aux droits et aux libertés des femmes. Pourquoi l’islam serait-il soustrait à cette remise en question ? Ce qui est bon pour une religion ne le serait donc pas pour une autre ?
(...)» (Fatoumata Sidibé, Le Soir) - (*) Leituras complementares: Yasmin Alibhai-Brown, Sara Rasmussen, Azam Devisti, Mina Ahadi, Maryam Namazie e Azar Majedi.
10 comentários :
Tenha juízo. O hijab é que está na moda. E as mulheres ocidentais é que precisam de aprender a viver com as mulheres muçulmanas.
E a emanciparem-se do obscurantismo feminista reaccionário e decadente (renuncia à maternidade e ao casamento estável, promuiscuidade, depressões, enfim a decadência) para serem tão felizes e protegidas como as muçulmanas...
http://images.google.com/images?q=hijab+beauty&rls=com.microsoft:de:IE-SearchBox&oe=UTF-8&rlz=1I7SKPB_de&um=1&ie=UTF-8&ei=HN-rS8ehMMv5-Aa8mPmeDQ&sa=X&oi=image_result_group&ct=title&resnum=1&ved=0CBgQsAQwAA
salah al din
Ó Saladino.
Vá tentar na Jugular. Talvez tenha mais sorte por lá.
Hijab is beautiful and is freedom (blog of a convert woman)
http://islamzpeace.com/2008/06/28/beauty-of-hijab/
http://images.google.com/images?um=1&hl=pt-PT&rls=com.microsoft:*&tbs=isch:1&q=hijab+beauty&sa=N&start=20&ndsp=20
É o que está a dar...
Saladino
Saladino,
tente convencer a sua mulher a usar um hijab. Já tentou?
Não resisto a transcrever este comentário de uma rapariga a um texto a favor do hijab (em http://hegab-rehab.blogspot.com/2008/12/take-off-your-hijab.html):
"Mashallah sister, I just love your blog and the topics you write about. I have started to wear hijab 4 months ago and every day I have this fight within myself but also with my family and friends who are Muslim but are against hijab. I have even heard our uncovered sisters who say that when they see a woman wering hijab they just want to ripp it off and stuff it to their mouths for being so stupid!!! Yes, this is coming from our Muslims sisters. Shaytan is making me feel very ugly every time I wear my hijab but we should all be aware that this is the true jihad and that we should be strong.I live in Prague and there are almost no Muslims here and 80% of the people are atheist! This makes it more difficult for me so Im afraid Im also trying to look stylish and fashionable. (meaning to look attractive:S) I know this is wrong but inshallah my iman will grow stronger and this will change. Salam"
Resume muito do que se tem vindo a dizer sobre o uso do véu ...
3 comentários de leitoras do blogue islamizpeace:
SAKINA AND SARA Says:
George I think they don’t– simply because they don’t know about it and if they do there is such a negative astigmatism that goes along with it especially for those who see Islam as a religion of terror. They see a hijab as resembling fanatical ideals. But yes,,, hijab is beautiful and modesty is feminine. If you would allow me to make a joke, simply not having to fight about what to wear every morning is such a huge relief!!! I know I can put on my outer cloak and a hijab that will match it ( and if you choose white it goes with almost everything) and there you go, you are dressed and look nice!! :)
Mutiara Amaliani Says:
October 8, 2009 at 4:34 pm
Hi, I’am from indonesia . I’am wearing hijab too , but alhamdulillah in here , there’s no negative agtigmatism because most of us is moslem.
I don’t know in the other countries, is hijab makes u different or not.
Samad Says:
November 15, 2009 at 2:11 am
I am a single man living in canada, when I see muslim girls here with thier hejab, I really feel proud of them. Hejab gives ladies special beauty. For me, ladies with hijab deserve lots of respect and admiration.
Allah u Akbar
Hijab beauty:
http://www.youtube.com/watch?v=M8DwUuKUAqs
Saladino
Voz do verdadeiro feminismo islâmico:
http://www.muslimwomenvoice.org/pages/sistersarticles/realwomen.htm
Allah u Akbar
Saladino,
tem vozes de mulheres islâmicas pró-véu neste mesmo blogue.
Leia aqui:
«Cobrir-se (hijab) não é um sinal de atraso, ignorância ou incompetência mental, mas o dever de uma mulher e o seu direito. O uso do hijab protege as mulheres da perseguição dos homens. É também um símbolo de devoção religiosa tal como de obediência a Deus.»
E ainda:
«São as mulheres não muçulmanas e as muçulmanas "emancipadas" que são dignas de pena por mostrarem a sua privacidade para todos verem.
A verdade é que o hijab foi decretado não para degradar as mulheres, mas para proteger a sua modéstia e honra. É tão bárbaro colocar um elevado prémio sobre a honra das nossas mães, irmãs e mulheres? É errado respeitá-las? Deve uma mulher estar semi-nua para ser civilizada e decente? A resposta é clara: o Islão não é repressivo nem escraviza a mulher.»
http://esquerda-republicana.blogspot.com/2010/02/o-que-significa-o-veu-islamico.html
Já agora: o Saladino acha que defenderia o mesmo se usasse o seu nome verdadeiro nestes debates?
"hijab is beautiful and modesty is feminine"
Ai sim?
A beleza do hijab é uma questão subjectiva. E se até o sr. solteiro canadiano gosta, isso é lá com ele. E não me digam que será por isso que se vai "persuadir" as mulheres do resto do mundo e arredores a usarem-no. Eu também gosto de ... homens de barba feita. Todos para o barbeiro já!
Se ser modesta é ser feminina? Pois, é mais outra opinião - e é só isso que é. Há opiniões diversas sobre o assunto. É a cultura que nos costuma colar estas etiquetas.
A definição que se aplica em geral em todo o planeta é que ser do sexo feminino consiste em ter dois cromossomas X e/ou apresentar orgãos genitais femininos.
De resto, o que leio nos linques é a tentativa de incutir receio e insegurança às mulheres, ao fazê-las sentirem-se rejeitadas por não usarem o véu e protegidas e aceites se o fizerem. Enfim, o bicho papão!
O uso do véu (ou dos véus porque são vários) está a registar uma progressão espectacular mesmo nos países islâmicos que visito frequentemente. E metade das francesas de niquab são europeias convertidas...
Claro que o seu uso ou não uso deve ser sempre LIVRE: o que exclui proibições como as defendidas pelos fundamentalistas laicos. Que lhe fazem aliás boa propaganda. O fruto proibido é o...
Na Turquia, por exemplo, as filhas do Presidente da república foram estudar para os EUA, porque no seu país não podem entrar na Universidade de véu, mesmo 99% dos turcos muçulmanos !!! A tanto obriga o fundamentalismo ateu do rabeta cripto-judeu Ataturk ...
Quanto à razão da sua popularidade crescente, deve-se ao back to basics dos tempos modernos em reacção ao niilismo relativista e decadente da civilização ocidental, que desrespeita e desprotege a mulher e põe em perigo a família, a demografia e a sobrevivência da espécie.
As pessoas estão cansadas de não terem valores, do permissivismo, do tudo-ao-léu, da pornografia omnipresente, da dessacralização de tudo, da falta de solidariedade social (os muçulmanos europeus tratam-se todos por brothers and sisters...)
A vida é mais fácil, segura e feliz na submissão (=islão) de todos ao Todo Poderoso... porque Deus é Grande...
P.S. Se não usasse pseudónimo diria o mesmo, mas com mais dificuldade. Sou funcionário público e é muito bom não ter que usar a "langue de bois"...
Euroliberal, gémeo do Saladino
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