A Alemanha e a Europa estão a ser governadas por uma pessoa demente. É a única explicação que me sobra para o que o Jornal de Negócios nos conta hoje. Merkel terá afirmado que,
"Os países da Europa que emitiram muita dívida estão de tal forma nas mãos dos mercados financeiros que já não conseguem tomar decisões por si mesmos. Temos de garantir que taxas de juro elevadas não nos levam ao ponto em que também deixamos de ter controlo sobre o nosso futuro".
O país que se fala no momento, Espanha, tinha em 2007 uma dívida equivalente a 36% do PIB - um dos valores historicamente mais baixos entre os países ricos nas últimas décadas.
A Alemanha tem neste momento taxas de juro reais negativas (até as nominais já o foram)! No curto-prazo a Alemanha está a pagar 0,09%. Mesmo a 10 anos tem um valor historicamente baixo de 1,75%. Este último número é importante para mostrar a sua demência, porque nele está contido aquilo que os mercados esperam que aconteça na Alemanha ao longo dos próximos 10 anos. Tanto uma como a outra taxa estão abaixo da inflação que têm vindo a acontecer, ou seja os investidores estão a perder valor ao emprestar a Alemanha. Conclusão da chanceler: a Alemanha precisa de mais austeridade.
A Europa está dominada por uma mulher que de um modo quixotesco luta com inimigos invisíveis, deixando para trás um rasto de crise social que o continente não conhecia há décadas.
"Os países da Europa que emitiram muita dívida estão de tal forma nas mãos dos mercados financeiros que já não conseguem tomar decisões por si mesmos. Temos de garantir que taxas de juro elevadas não nos levam ao ponto em que também deixamos de ter controlo sobre o nosso futuro".
O país que se fala no momento, Espanha, tinha em 2007 uma dívida equivalente a 36% do PIB - um dos valores historicamente mais baixos entre os países ricos nas últimas décadas.
A Alemanha tem neste momento taxas de juro reais negativas (até as nominais já o foram)! No curto-prazo a Alemanha está a pagar 0,09%. Mesmo a 10 anos tem um valor historicamente baixo de 1,75%. Este último número é importante para mostrar a sua demência, porque nele está contido aquilo que os mercados esperam que aconteça na Alemanha ao longo dos próximos 10 anos. Tanto uma como a outra taxa estão abaixo da inflação que têm vindo a acontecer, ou seja os investidores estão a perder valor ao emprestar a Alemanha. Conclusão da chanceler: a Alemanha precisa de mais austeridade.
A Europa está dominada por uma mulher que de um modo quixotesco luta com inimigos invisíveis, deixando para trás um rasto de crise social que o continente não conhecia há décadas.
1 comentário :
Não vejo demência nesses actos. Vejo um conjunto de interesses que tem sido defendido com (muito!) sucesso.
Claro que a política que ela está a impor é extremamente arriscada, e pode colocar a sobrevivência do próprio euro (que tanto beneficia a Alemanha, mas não só) em causa. Mas ela está a jogar «chicken» e até agora está a ganhar.
É horrível.
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