- «(...) O seu profundo patriotismo leva-o a colocar sempre, acima de tudo, os interesses de Portugal.
Por isso se empenha fortemente nas missões que lhe são cometidas, como militar de Abril, nomeadamente na Junta de Salvação Nacional, no Conselho da Revolução e na presidência da Junta Governativa de Angola.
Rosa Coutinho é, porventura, o militar de Abril mais caluniado, sobre quem inventaram uma série de falsidades, conseguindo criar-lhe uma imagem muito distorcida, principalmente na sua acção em Angola, onde Rosa Coutinho se portou sempre como Português e nunca como agente ao serviço de qualquer potência estrangeira.
Apesar de claramente desmontadas, esclarecidas e desmentidas, ainda hoje correm falsidades a seu respeito, sendo previsível que, com a sua morte, voltem a ser difundidas.
Quero, por isso, manifestar o meu total repúdio por essas calúnias e enaltecer a acção de Rosa Coutinho, enquanto Militar de Abril, e as suas qualidades humanas. (...)» (Via Ponte Europa.)
"Uma escuta aqui, uma escuta ali"
Há 55 minutos
13 comentários :
Se me disserem e provarem que o património pessoal acumulado por benefício das funções políticas que Rosa Coutinho desempenhou foi inferior ao que Oliveira Salazar conseguiu, mudo de opinião.
Mais uma vez o esquerda republicana usa da demagogia para "puxar a brasa á sua sardinha" e defender os seus ideais ditatoriais e os seus heróis genocidas.
Sr. Ricardo Alves, tenha vergonha e escreva algo que não envergonhe quem por esse mundo lutou pelos direitos humanos e respeite a declaração universal dos direitos humanos defendida pela ONU.
Leiam a carta que Rosa Coutinho escreveu a Agostinho Neto sobre os seus planos para implantar o comunismo em Angola, os acordos com o PCP e os métodos de terror a aplicar nos idosos e nas crianças. Está tudo em:
http://www.macua.org/documentos169.html
Aproveito também para transcrever o seu conteúdo.
"Camarada Agostinho Neto
A FNLA e a UNITA insistem na minha substituição por um reaccionário que lhes apare o jogo, o que a concretizar-se seria o desmoronamento do que arquitectamos no sentido de entregar e poder unicamente ao MPLA. Apoiam-se aqueles movimentos fantoches em brancos que pretendem perpetuar o execrando colonialismo e imperialismo português - o tal da Fé e do Império, o que é o mesmo que dizer do Bafio da Sacristia e da Exploração do Papa e dos Plutocratas.
Pretendem essas forças imperialistas contrariar os nossos acordos secretos de Praga, que o camarada Cunhal assinou em nome do PCP, afim de que sob a égide do glorioso PC da URSS possamos estender o comunismo de Tânger ao Cabo e de Lisboa a Washington.
A implantação do MPLA em Angola é vital para apearmos o canalha MOBUTU, lacaio do imperialismo e nos apoderarmos da plataforma do Zaire.
Após a última reunião secreta que tivemos com os camaradas do PCP, resolvemos aconselhar-vos a dar execução imediata à segunda fase do plano. Não dizia Fanon que o complexo de inferioridade só se vence matando o colonizador? Camarada Agostinho Neto, dá, por isso, instruções secretas aos militantes do MPLA para aterrorizarem por todos os meios os brancos, matando, pilhando e incendiando, afim de provocar a sua debandada de Angola. Sede cruéis sobretudo com as crianças, as mulheres e os velhos para desanimar os mais corajosos. Tão arreigados estão à Terra esses cães exploradores brancos que só o terror os fará fugir. O FNLA e a UNITA deixarão assim de contar com o apoio dos brancos, de seus capitais e de sua experiência militar. Desenraízem-nos de tal maneira que com a queda dos brancos se arruine toda a estrutura capitalista e se possa instaurar a nova sociedade socialista ou pelo menos se dificulte a reconstrução daquela.
Saudações revolucionárias
A Vitória é certa
António Alves Rosa Coutinho
Vice-Almirante
"
Esta carta como qualquer cidadão minimamente informado se apercebe, é uma falsificação.
Aliás é estranho, que os retornados, no seu ódio cego ao Rosa Coutinho, tenham acreditado em semelhante patranha.
Rosa Coutinho por muitos erros que tenha cometido, era suficientemente inteligente para não escrever tal carta.
Aliás quem viveu a ditadura, sabe que a Pide era eximia em semelhantes falsificaçoes e parece que deixou herdeiros...
Se o camarada anónimo das12:59:00PM tiver a bondade de consultar o site http://www.macua.org/documentos169.html verificará que essa carta foi publicada no Jornal "O Século de Joanesburgo".
Além do mais, saiba o seguinte: já foi publicado um livro em Portugal onde consta esta carta e ninguém a veio desmentir; ao contrário do que diz a PIDE já não existia aquando da escrita da carta.
A vossa velha máxima "Uma mentira muitas vezes repetidas, torna-se verdade" já não tem o mesmo sucesso que teve na vossa querida URSS. O Povo anda informado.
Vejam esta entrevista:
http://www.youtube.com/watch?v=68H1mrp3bPw&feature=player_embedded
Há métodos que desonram quem os usa. Forjar documentos é um deles. A «carta» de Rosa Coutinho é tão obviamente falsa que até dói ver que há quem acredite nela. Nenhuma pessoa inteligente colocaria ordens de homicídio por escrito, quanto mais um plano «secreto» de genocídio. E colocar essas ordens em papel timbrado oficial e assinar com nome verídico, então, seria uma total estupidez. Só isso basta para desqualificar a carta. Depois, há passos da carta tão exagerados que chegam a ser cómicos, como «estender o comunismo de Tânger ao Cabo e de Lisboa a Washington». Ou a parte do «sede cruéis sobretudo com as crianças, as mulheres e os velhos». Enfim, a falsificação é tão grosseira que nem o Pacheco Pereira acredita:
http://abrupto.blogspot.com/2008/05/coisas-da-sbado-carta-de-rosa-coutinho.html
Anónimo das 1:18,
é possível que a carta tenha sido forjada por pides refugiados na África do Sul. Talvez os mesmos que fizeram a fotomontagem do Soares a pisar a bandeira da República.
Em abono de Rosa Coutinho, veio isto hoje no Diário de Notícias, sobre o seu papel no 25 de Novembro:
«"Ele contribuiu bastante (...) para que os fuzileiros não se envolvessem naquela aventura", lembrou ao DN o presidente da Associação 25 de Abril, coronel Vasco Lourenço.»
http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1584552
Quando se trata de assobiar para o lado o Ricardo Alves é mestre. Só lhe falta dizer que o massacre do Cemitério de Santa Cruz, o holocausto e as atrocidades nos Gulagues comunistas são fotomontagens de ex-agentes da PIDE.
Quanto ao seu camarada Rosa Coutinho, esqueceu-se de comentar o video do anónimo das 02h07 em que se percebe bem que Rosa Coutinho confessou o seu modus operandi na questão Angolana. O Video começa mesmo por dizer "Almirante Rosa Coutinho, responsável pela Sangrenta Guerra Civil".
Continue assim a sacudir a água do capote relativamente aos crimes do seu comunismo, pois isso só o credibiliza.
Senhor Anónimo das 11:23,
eu apresentei as minhas razões para considerar falsa a carta que Vossa Excelência atribui a Rosa Coutinho. Poderia ter rebatido os meus argumentos. Não o fez. Preferiu a via do insulto, da insinuação de que sou comunista (deve ler imenso este blogue...), etc.
Olhe, tenho pouca paciência para a cobardia do anonimato. Se não consegue argumentar, paciência.
Ricardo! Mais uma vez se esqueceu de comentar o vídeo que foi apresentado num comentário anterior? Isso é um facto e não um chavão como os que o senhor tanto gosta de apresentar.
Preferiu fazer-se de vitima? Mas isso não lhe dá razão. Em algum País do mundo é insulto criticar-se fortemente os ideais "vermelhões" e rosinhas? (OOPPSS.... Na Coreia do Norte, Venezuela, Russia, Cuba e China até o é. Sorry pelo lapso).
Apenas lhe digo 2 coisas para terminar.
1 - Existe um livro chamado "Angola - Anatomia de uma tragédia", onde consta a informação da carta entre Rosa Coutinho e Agostinho Neto. Se fosse forjada há muito que a justiça teria retirado o livro de circulação.
2 - O voto é anónimo, porque será? Se lá se escrevesse o nome do eleitor, depressa os seus compinchas da esquerda nos bateriam à porta.
Senhor anónimo das 9:58PM (não quer usar o seu nome verdadeiro? Tornaria estes diálogos mais fáceis...),
1) A frase «Almirante Rosa Coutinho, responsável pela Sangrenta Guerra Civil», é a opinião do jornalista que fez o documentário. É só isso. Uma opinião.
2) Há muitos livros publicados com factos errados e documentos forjados apresentados como verdadeiros. Por exemplo, os livros dos negacionistas do genocídio de judeus. Não creio que a justiça deve impedir a sua circulação, regra geral. Mas pode intervir, em alguns casos.
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