quinta-feira, 3 de junho de 2010

Uma democracia pode matar indiscriminadamente?

Um argumento frequentemente usado em qualquer assunto relacionado com Israel, é que Israel é a única democracia na região. Eu não chamaria uma democracia plena a um país que não garante o mínimo dos direitos fundamentais a um extracto da sua população e que em 2009 aparece em 93º no índice de liberdade de imprensa dos Repórteres sem Fronteiras, mas mesmo que fosse.
Como é que o facto de ser uma democracia serve como atenuante para qualquer atrocidade cometida fora (ou mesmo dentro) das suas fronteiras? É um argumento tão parvo como afirmar que o João por ter melhores notas que o Pedro na escola, têm o direito de lhe dar pancada e roubar os brinquedos em casa.

6 comentários :

Daniel Nicola disse...

Se a democracia israelita é aquela que se vê no post em baixo, o que é uma ditadura então?

MFerrer disse...

Uma democracia não corta a água aos vizinhos.
Uma democracia não bombardeia campos de refugiados nem lança bombas de fósforo sobre escolas.
Uma democracia não discrimina parte da população por rqzões éticas e religiosas.
Uma democracia não se baseia na peregrina ideia de que o seu povo foi escolhido por deus para espalhar, com bombas, as vantagens da sua fé...
De resto, tirando estes aspectos da minha mesquinhez, Israel é uma excelente democracia com vista para o Mediterrâneo e um território que não pára de crescer desde a sua fundação...

Anónimo disse...

MFERRER
Desculpe a minha intromissão, mas era só para assinalar duas gralhas no seu texto.
O último parágrafo não tem nada a ver com os anteriores. Esqueceu-se de escrever um nome, qualquer deles, de entre todos os países muçulmanos onde reina a gloriosa ditadura religiosa do islamariado, vulgarmente conhecida por fascismo verde ou islamo-nazismo.
Não se preocupe com as diferenças de rigorismo, já que o mundo é uma perpétua mudança e os mais moderados tendem a aplicar cada vez mais os fundamentos da doutrina original e fundadora:alcorão+maomé+charia.
Basta ver a Turquia onde já chegou, donde veio e para onde vai depois da passagem fugaz dum meteorito chamado Kemal Mostapha Atatürk.
Segunda gralha.
No último parágrafo estou inteiramente de acordo consigo, mas terá de acrescentar "Israel não pára de crescer ECONOMICAMENTE E MILITARMENTE.
Duas evidências que atestam o seu nono (?) lugar no ranking das economias mundiais e o leadership em vários domínios das novas technologias. Prémios Nóbeis às camionetas e uma potência militar necessária para não se deixar degolar e arrasar pelos países da Religião da Paz e do Amor, que não fazem segredo dese projecto desde a fundação desse estado-ilhéu democrático de 5.5 milhões de teimosos, cercados por um oceano de ditaduras islâmicas de 1.8 biliões de adoradores do profeta pedófio e sanguinário.
O Egipto que também decretou o embargo à banda do Hamas, é de facto outro epifenómeno que devia fazer pensar, até que os Frères Musulmans, ponham o país no verdadeiro caminho de alá e de acordo com a doutrina comum à Oumma.
Mas por mim Portugal pode continuar a uivar com os lobos, a revanche virá mais cedo ou mais breve, quando Israel indiferente ao concerto planetário anti-semita,islamófilo e suicida, for destruir no Irão as instalações da bomba atómica em preparação.
Como fez com o Iraque e bem feito.
VIVA ISRAEL

Anónimo disse...

O meu comentário não apareceu. Censura???
sempapasnalingua

Miguel Carvalho disse...

Caro anónimo não-censurado,

fiquei curioso por saber a sua resposta à pergunta do post.

MFerrer disse...

A provocadores fascistas que querem comparar as v´ítimas com os algozes não respondo.
A quem quer branquear o terrorismo de estado com o estado da ditadura dos oligarcas do petróleo inventados pelos mesmos sioniostas no poder económico do mundo, também espero que ardam no inferno.
Finalmente, justificar os crimes e reconhecê-los!, através da "descoberta " macabra de que devem cortar a água, a energia, os medicamentos a populaçõe civis que já sofrem outras ignomínias, com essas mesmas ignomínis, é não apenas macabro e e ridículo. É um traço de conversa fascista que transforma os assassinos em vítimas e os mortos em criminosos.
Com gente desta a conversa só pode ser com os argumentos deles...
Passe mal!