- «Comentando a visibilidade crescente da extrema-direita na sua coluna de sábado neste jornal, Pacheco Pereira sugere que ela é concomitante do politicamente correcto e da atitude geral da esquerda. Previsível: o discurso da "hipocrisia da esquerda" é o tema único dos nossos neoconservadores, que lhe atribuem tudo e a morte do Manolete. (...) As pessoas esquecem-se, mas desde o tempo das FP-25 - como o nome indica, uma excrescência do período pós-revolucionário - que há mais de vinte anos a violência política em Portugal veio sempre desta extrema-direita. (...) Mas quando eles vieram empunhar orgulhosamente as suas armas ilegais na TV, o mesmo Pacheco Pereira que vê sinais alarmantes em todo o lado minimizou o assunto para inventar fantasiosas equivalências com a esquerda. (...) A direita tem de cair na realidade actual e fazer, se for capaz, um discurso anti-racista para o seu próprio eleitorado. Quanto mais não seja porque são os vossos eleitores - actuais e futuros - que os racistas sonham roubar-vos.» (Rui Tavares no Público de hoje.)
Sobre uma guerra extremamente perigosa
Há 5 horas
1 comentário :
Os Mários Machados que andam por aí são realmente perigosos. Mas como como os condutores alcoolizados ou outra coisa qualquer. São um arruaceiros com uma pseudo identidade, ligados às claques e a alguns movimentos de extrema-direita e bandas rock. Estão minimamente organizados e a PJ está a par dos movimentos.
Daí a termos um movimento neonazi organizado em Portugal vai alguma distância e nesse sentido dou alguma razão ao Pacheco Pereira. São só esses racistas tresmalhados e um punhado de fascistas/corporativistas que votam no PNR.
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