- «...ao preencher um qualquer formulário, não escrever, no campo da profissão, "Engenheiro", sendo aconselhável ficar-me por um "Licenciado em engenharia". ...pedir ao meu banco para retirar o "Eng." que, sem que alguém lhe pedisse, resolveu espetar antes do meu nome em tudo o que é correspondência e cartões Multibanco. ...verificar se a data que consta do meu diploma era algum Sábado, Domingo, Feriado, dia de ponte ou com tolerância de ponto.» («Não me posso esquecer de...», no Naïfismos.)
- «Depois de ler as avaliações dos Professores Doutores Diogo Freitas do Amaral e Marcelo Rebelo de Sousa sobre a prova oral do Engenheiro José Sócrates, podemos, finalmente, seguir o conselho do Senhor Presidente da República e tratar os problemas do país, dado que, atendendo à notícia hoje publicada pelo DN sobre a distribuição de títulos na Assembleia da República, onde apenas há onze doutorados, a esmagadora maioria dos actuais deputados lusitanos não poderia legalmente ser tratada por "sôtores", mas apenas por "senhores licenciados", de acordo com os rigores da lei vigente. Isto é, a esmagadora maioria dos representantes da nação, tal como a dos professores que temos, usurpa um título, dado que todos eles apenas têm licença para continuação dos estudos, de acordo com a etimologia e a designação institucional do canudo.» («O poder enlouquece, o poder absoluto enlouquece absolutamente», no Sobre o tempo que passa.)
segunda-feira, 16 de abril de 2007
Revista de blogues (16/4/2007)
Subscrever:
Enviar feedback
(
Atom
)
1 comentário :
De novo, não é essa a questão central no "affaire" Sócrates, mas tão simplesmente, como um dia cantou Sérgio Godinho:
Pode alguém ser quem não é?
Talvez até possa, sim, se tiver a coragem interior necessária para mudar de rumo e se transformar, primeiro a si próprio e só depois ao mundo.
É que, perdida a credibilidade, que mais resta a um político perder se aquele é talvez o maior capital público de que pode dispor?!
E o ainda PM de Portugal já a perdeu perante muitos dos seus concidadãos eleitores. E nisto fariam bem meditar os outros políticos que talvez lhe queiram seguir as pisadas...
É que o "crime" até talvez compense, mas só até certo ponto. E a tal verdade diáfana mas oculta lá virá um dia à tona de água, mesmo quando quase todos até já se tenham esquecido dela...
Ma... la vita è bella... mia tarantella!!! :)
Enviar um comentário