quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Comunicado de Imprensa da Plataforma 15 de Outubro

Comunicado de imprensa da Plataforma 15 de Outubro, que merece ser divulgado a propósito destas ocorrências:

A ‘Plataforma 15 de Outubro’, internacionalista, apartidária e pacífica, reivindicando a reposição da justiça e da verdade no que diz respeito aos eventos do passado dia 24 de Novembro, declara:

  1. Testemunhámos e denunciamos a presença de polícia não fardada e não identificada na manifestação de 24 de Novembro, em frente a São Bento. Estes elementos, entre os manifestantes, incitaram à violência com palavras e acções, ao contrário do que afirmou inequivocamente o ministro da Administração Interna. Esta acção da polícia, de um Estado de Direito, e dito “democrático” configura uma ilegalidade e um crime. A acção da polícia nos piquetes de greve deste dia pautou-se igualmente pela ilegalidade e repressão, tendo-se apresentado nos locais onde se encontravam os piquetes armada com caçadeiras e metralhadoras, além de ter sido enviada polícia de intervenção para atacar e romper os piquetes.
  2. Repudiamos ser, consciente e propositadamente, apelidados de “delinquentes”, “criminosos” e outros adjectivos que claramente configuram um insulto pessoal e colectivo, com o único objectivo de anular a ‘Plataforma 15 de Outubro’ como sujeito político. Foi impedida a realização da Assembleia Popular prevista à mesma hora em que começaram os distúrbios. Está a ser construída, consciente e propositadamente, uma narrativa de terror social que visa claramente criminalizar o movimento social e os eventos da Greve Geral Nacional e manifestação que, tendo sido um grande sucesso, é minorada pela construção de factos e eventos de “violência” por parte das estruturas de poder.
  3. Manifestamo-nos contra a detenção avulsa de pessoas isoladas, sendo essa outra tentativa de reforçar esta narrativa criminalizadora.
  4. Somos e continuaremos a reivindicarmo-nos como uma plataforma de acção política pacífica e não aceitaremos ser, como colectivo, associados a qualquer acto de violência que cidadãos em nome individual possam cometer, na demonstração da sua legítima revolta.
  5. Rejeitamos a inversão total e propagandística da verdade que está em curso, procurando apelidar de violentas pessoas e movimentos que tentam defender os seus direitos e interesses, de forma pacífica. A violência das medidas de austeridade é que é indesmentível e por mais cortinas de fumo que por ela sejam lançadas, está à vista de todo o povo. Acusamos o governo de violência, directa e indirecta, sobre o país.
  6. Em resposta a esta campanha vergonhosa, informamos que convocaremos uma nova manifestação, a realizar no final de Janeiro.

Por tudo isto, a Plataforma 15 de Outubro exige:

- A divulgação pública das provas audiovisuais, filmes e fotografias que demonstram claramente a presença e acção provocadora de agentes da polícia não identificados e não fardados dentro da manifestação que ocorreu no dia 24 de Novembro.

- A abertura, por parte das entidades competentes, de inquéritos que visem a investigação da acção policial, nomeadamente o uso de violência sobre manifestantes isolados e a instigação à violência por parte de elementos não identificados e não fardados da polícia.

- Que os meios de comunicação social, que tão prontamente assumiram esta narrativa distorcida dos acontecimentos, dêm espaço às informações que têm vindo a público, cumprindo o seu dever de informar e repor a verdade dos factos.

- Que sejam retiradas consequências do facto de terem sido proferidas publicamente inverdades por parte do ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, que reforçaram uma narrativa que comprovadamente não corresponde à verdade dos factos.

- Que os detidos no dia 24 de Novembro sejam absolvidos, sendo tido em conta nos seus processos o facto de terem sido detidos de forma ilegal e abusiva por agentes provocadores que, além do mais, incitaram delitos. Expressamos total solidariedade em relação aos companheiros e companheiras detidos nesse dia.

A criminalização da actividade política e da contestação social é um sinal claro dos tempos em que vivemos, em que a Democracia é ameaçada e posta em causa justamente pelo Estado que tem como dever protegê-la. A tentativa de suprimir os acontecimentos históricos que foram a Greve Geral de dia 24 de Novembro e a expressão popular ocorrida na manifestação nesse dia serve de sinal de aviso às forças progressistas. Não permitiremos que vingue a tentativa de fazer com que o medo sufoque a legitimidade das reivindicações populares à dignidade e aos direitos e, como tal, estaremos novamente nas ruas, no final de Janeiro.

16 comentários :

Anónimo disse...

gosto é do indesculpável erro ortográfico, 'dêm', tendo em conta a solenidade do comunicado. Vem na linha da muito frequente confusão entre "vêm" e "vêem". Não faz sentido nenhum tendo em conta que a grafia nestes casos até coincide bem com a fonia.

A presença de polícias à paisana a incitar a desacatos é perfeitamente tolerável e até compreensível, desde que não sejam os próprios polícias a realizá-los ou a iniciar a sua efectivação.

A acção dos polícias à paisana compreende-se deste modo como sendo o exercício da maiêutica endereçada à manifestação. Dito isto, este exercício só dará origem a efectiva violência se houver violência à espreita (ou latente) em alguns dos manifestantes.

Uma efectivação da violência que se espera é sempre melhor do que uma efectivação da violência inesperada.

Claro que eu preferia que a polícia não recorresse a este tipo de táctica no contexto de uma manifestação.

João Vasco disse...

«A presença de polícias à paisana a incitar a desacatos é perfeitamente tolerável e até compreensível»

É mesmo?

A mim parece-me imoral, e creio que deveria constituir um crime, como acontece em relação a qualquer cidadão que incite a violência.

Anónimo disse...

Um polícia não é um qualquer cidadão. Portanto, o argumento do "qualquer cidadão" não funciona.

João Vasco disse...

ttdsxo:

Não era um argumento, era a exposição da minha posição sobre esse assunto.

Claro que nem tudo o que é crime para um cidadão comum é crime para um polícia. Simplesmente não creio que o incitamento à violência (no contexto de provocar violência «esperada» numa manifestação) deva estar nessa lista de diferenças.

Filipe Castro disse...

O que eu acho fantástico nestes sabujos, como nos do Estado Novo, é que estão a prender e a bater nas pessoas que lhes defendem os direitos.

Os polícias dão a cara por nós e são mal pagos, mal treinados, mal armados, humilhados nos tribunais... e depois batem-nos em nome dos mesmos energúmenos que lhes roubam a pensão de reforma.

São uns sabujos repugnantes, sem coluna vertebral e não merecem mais do que têm.

O TEU FLUVIÁRIO METE ÁGUA CAMARADA disse...

Que sejam retiradas consequências do facto de terem sido proferidas publicamente inverdades por parte do ministro da Administração Interna

faltam vírgulas...e inverdades é o mesmo que falsidades?

^ô é otra koisa?

Os polícias dão a cara por nós e são mal pagos, mal treinados, mal armados, humilhados nos tribunais...e nas ruas
só poliça ou marginal namora ou casa com poliça

São uns sabujos repugnantes,que levam no trombil eódespois arrespondem

o gaijo que amochou as fuças du poliça contra o lagedo parecia um dos meus da cova da piedade

só quesses quando o outro começa a gemer .....param
(excepto as gaijas ca são mai brutas)

um dus paisanas retorcia-se no chão e a malta gritava filhos da puta cabrões ( mas nenhum atirou pedradas ou biqueiradas nos tomates
pra ajudar o alemão

(basta ver que se fossem do vale da Amoreira ou do Pica pau-amarelo ou da sobreda ou da Bela Vista
o alemão num tinha ido preso....

O TEU FLUVIÁRIO METE ÁGUA CAMARADA disse...

Filipe Castro disse...

O que eu acho fantástico nestes sabujos com o 11º ou 12ºano (e logo sub-humanos).... e depois batem-nos em nome dos mesmos energúmenos que lhes roubam a pensão de reforma

tavas lá pá?

num te bi

bi a Ana Drago passado muito minutinho do incidente e acho quera a Luísa Antunes que tava com o megafone na mão
(mas sera a Luísa ou nã...só o Miguel Tiago sabe e se calhar tamém já s'esqueceu)

foi giro...
quando é a próxima?
a geração rasca devia ter tido um
curso de como bater na puliça
dada aqui pelo pessoal do gamanço
(curiosamente a diferença entre os poliças e os ladrões aqui nu bairro

é cus poliças tiveram a sorte de só terem sido apanhados até aos 15...e já tarem no 9º ou no 10º por essa altura

o Mê filho é da poliça diz o chiquo pintor(que passou 17 anos em prisas de toda a eurropa e canadá)
cabrões dus poliças
morte à bófia
só ficam vivas se forem boas...
poliças tá claro

O TEU FLUVIÁRIO METE ÁGUA CAMARADA disse...

Quantas bezes é calgum de boçês foi preso?

Quantos indultos tiberam?

quantas bezes marcharam num tribunal com o juiz a olhá pra ocês e a dezere

já ta cunheçe....num é
(meismu quando num cunhece né?

esta burgessia é du peor
respect....

A Fénix de Schroedinger disse...

É tão difícil não tropeçar num site porno quando se navega pela net e vocês veéèêm-se masturbar nos comentários do ER?

É que essa alternativa seria menos estéril...

Anónimo disse...

ao boneco (não é pejorativo; é olhar para a sua "foto") do comentário anterior: um bocadinho mais de educação é sempre melhor. A humanidade agradece (acho eu).

O TEU FLUVIÁRIO METE ÁGUA CAMARADA disse...

é uma opinhão tão válida como as restantes

e assis sabemos que ttdsxo é humano e se calhar não
Mas fala em nome da humanidade
(é um Messias do Jão basquismus)

já a Fénix deve ser um Jão Basco do IST (a barba anda na moda e essa das alternativas estéreis e das alternativas férteis que dependem do observador

Ricardo Alves disse...

«A presença de polícias à paisana a incitar a desacatos é perfeitamente tolerável e até compreensível»

Nos EUA, é legal que os polícias ajam como «agentes provocadores». Em Portugal, é ilegal. Vc está a defender uma ilegalidade.

A Fénix de Schroedinger disse...

Tenho dificuldade em ver onde está a falta de educação no meu comentário. Não sei em sua casa referências a actos sexuais ou envolvendo órgãos sexuais é, em si, considerado tabu; durante a minha educação a sexualidade era um assunto como outro qualquer.

Portanto o meu comentário anterior reflecte a minha opinião, em forma de metáfora, não é pejorativo, com base no que foi proferido anteriormente.

A falta de formação, ou a deformação ideológica do ttdsxo, isso entra pelos olhos a dentro, como se pode ver, por defender que as forças que supostamente deviam defender a lei, operem fora dela para negar às pessoas direitos consagrados nesta.

Ao comentador de nome difícil de pronunciar e ideias impossíveis de descortinar deixo esta resposta: ...

Anónimo disse...

Ao comentador anterior: para além de ter falta de educação é dissimulado. Não é com vinagre que se apanham moscas, ou seja, se apresentar bons argumentos eu mudo a minha opinião. Isto não é uma competição para a pilinha maior. Que fique claro que eu considero a sua atitude irritante, e isso nunca é bom, porque posso querer fazer como você e assumir que todos os manifestantes demonstram a mesma predisposição para o insulto. Adiante.

"A falta de formação, ou a deformação ideológica do ttdsxo, isso entra pelos olhos a dentro, como se pode ver, por defender que as forças que supostamente deviam defender a lei, operem fora dela para negar às pessoas direitos consagrados nesta."

Volte a ler o que escrevi. Não escrevi isso, nem nada que se pareça. Deformação ideológica terá você por querer engavetar-me num sítio qualquer.

Vou repetir para ficar mais claro:

- considero plausível e tolerável que as forças da ordem possam fazer a maiêutica. Preferia que não o fizessem naquela situação, como escrevi explicitamente;

- achar algo plausível e tolerável não é o mesmo que defender esse algo;

- se a maiêutica é ilegal no ordenamento jurídico português, então é claro que as forças da ordem não deviam usá-la. Primeiro mude-se a lei. De qualquer das formas continuo a achar que aquela aplicação particular da maiêutica não devia ser feita;


É óbvio que as pessoas têm o direito a manifestar-se. A maiêutica não lhes retira esse direito. Tem de ter mais cuidado com os saltos lógicos, ficam abismos pelo meio, abismos que a razão não consegue transpor.

tempus fugit à pressa disse...

A Fénix de Schroedinger disse...

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veéèêm-se já de si é extremamente ofensivo

mas turbar tem a ver com thurb's ou com turbos de qualquer modo é um atentado ambiental

É que essa alternativa seria menos estéril...

A alternativa a)é?

e a b) é?

está mal definida

se é menos estéril masturbar num sítio porno...ou seja se é conducente à fertilidade tal pratica

ou em termos de probabilidade um sitio porno e a esquerda nacional socialista têm diferentes potencialidades impregnadoras

acho que a fénix levou a física para o campo biológico
e a bio-física dá-se mais nos potenciais de membrana e na mecânica locomotora

como qualquer jão basquista diria
a política tal como o sexo dos anjos é assexuada

a libertação endorfínica estimula directamente o córtex sem necessitar de intermediações manipulatórias

claro ó phénix que compreendo a tua falocracia andante pois quem phénis põe na phénix não tem nix de fé...para evitar ser conservador nos estímulos coca-heroínicos-masturbatórios

larga o cavalo ou o chavalo e monta outra coisa

aqui agente monta ideias e quimeras palermóides

o que engorda e dá cabo da próiska a longo prazo

mas olha catua 3ªvia estraga os capilares externos do corpo cavernoso

capichas?

nã ca pichas?

con pimchas?

tempus fugit à pressa disse...

A Fénix de Schroedinger disse...

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É que essa alternativa seria menos estéril...

Quinta-feira, Dezembro 01, 2011 7:20:00 AM

é que senã fosse o 2º cu men ta ário lupus de azevedo (sem vale's)
ganhavas o prémio de cu mente a dor de 2011

isso e o veéèêm-se faz-te perder 5 biliões de réis em cobre (vulgo Cu)

isso e acreditares que te vais tornar pai via sites porno

é que nem Deus trabalha via ecrã