A notícia estalou ontem pela mão da SIC, os documentos finais assinado a 17 de Maio pelo Governo no EcoFin não correspondem com os documentos assinados a 3 de Maio pelo Governo, o PSD e o PP.
Mas há aqui duas versões da história. Na primeira, teria havido uma alteração de 3 para 17 de Maio, e isto seria grave por muito que o Governo insista que as alterações sejam pequenas. A segunda versão diz que no início de Maio havia já dois acordos (um com as instâncias europeias, outro com o FMI), ambos assinados por PSD e PP, e que mais tarde foi necessário agregar os dois numa versão final. Embora estranho aqui a culpa estaria do lado do troika.
Vi as peças nas 3 televisões generalistas, consultei vários jornais online, nenhum me soube responder a esta simples dúvida. Aliás, a grande maioria das peças mistura as duas versões da história sem dar por isso. É o caso das televisões.
Não custaria nada pedir os acordos às partes envolvidas e compará-los. Mas ninguém o fez. Já existe uma história bombástica para contar, mesmo que incoerente, e é isso que conta.
Quando o quarto poder não funciona, é a própria democracia que fica em causa.
Mas há aqui duas versões da história. Na primeira, teria havido uma alteração de 3 para 17 de Maio, e isto seria grave por muito que o Governo insista que as alterações sejam pequenas. A segunda versão diz que no início de Maio havia já dois acordos (um com as instâncias europeias, outro com o FMI), ambos assinados por PSD e PP, e que mais tarde foi necessário agregar os dois numa versão final. Embora estranho aqui a culpa estaria do lado do troika.
Vi as peças nas 3 televisões generalistas, consultei vários jornais online, nenhum me soube responder a esta simples dúvida. Aliás, a grande maioria das peças mistura as duas versões da história sem dar por isso. É o caso das televisões.
Não custaria nada pedir os acordos às partes envolvidas e compará-los. Mas ninguém o fez. Já existe uma história bombástica para contar, mesmo que incoerente, e é isso que conta.
Quando o quarto poder não funciona, é a própria democracia que fica em causa.
4 comentários :
Concordo consigo. Para que possamos tomar posição numa história destas, era importantíssimo que os media nos disponibilizassem os dados, e não que nos gritassem meia dúzia de frases bombásticas.
António Matos disse...Amén
Con cor do con sigo....
con's há muitos por aí
em Janeiro de 2012 haverá com sorte uns 98 ou 99% de dívida
ou deixamos de consumir e a nossa economia baseada no consumo
deprime-se
ou deixamos de pagar
e deixamos de consumir a crédito
pagamos a pronto
resta saber com quê
Quando a democracia é miragem
Estou sentado num velho muro, construído de luz e pedras brutas.
Pedras que são gente além de serem brutas
Pedras aquecidas pelo sol de Sócrates
Que Sócrates nos dê nosso Pão e nos dê seu calor.
Tenho diante de mim um esboço sobre a cidade nova que se erguerá já antiga, um plano estabelecido pela mesma gente de pedra de cor rosa clara ou alaranjada, a relva é alta e há papoilas e regiões floridas.
Resumindo um país em ruínas de chegar ao penhasco e saltar para o mar.
Sim, acho que o país está debaixo d'água também, feriados são ócios que o agricultor não tem e o emigrante desdenha seja chinoca ou luso
No precipício entre os dois pólos do passado e do futuro mais ou menos mal passado enorme e pendurada, a campainha eleitoral silenciou
eu explico
ou bota no diktat ou bota na tragédia grega
na do vale do ave
e nas camionetes qui saem daqui para a campanha do tomate e do melão no vale do ebro
cê não bota porque por enquanto nã precisa
muito gostava eu de vos ver dobrar as costas
ficar sentado no sofá a ver TV cria barriga
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