Se Portugal não pertencesse à Zona Euro, não só teríamos um empréstimo com melhores condições, como não teríamos caído no ridículo de andar nas bocas do mundo por o empréstimo estar dependente das vontades de um partido de extrema-direita com 560 mil votos do outro lado do continente.
Países fora da Zona Euro, como a Roménia, a Hungria, a Polónia e a Letónia necessitaram apenas da aprovação do FMI, algo que Portugal obviamente já tem.
Países fora da Zona Euro, como a Roménia, a Hungria, a Polónia e a Letónia necessitaram apenas da aprovação do FMI, algo que Portugal obviamente já tem.
11 comentários :
Países fora da zona euro
mas com menos necessidades de capitais
ou com mais recursos
Roménia tem petroil
Hunos têm um tecido industrial e agrícola próspero
A Polónia nem se fala
a Letónia não faço a mínima...
se calhar são como nós....
Se se informasse melhor näo diria estas bacoradas!
Na Finländia o Bloco de Esquerda local também é contra a ajuda, precisamente por ser uma ajuda aos bancos. E eu concordo.
Os populistas nacional-socialistas säo contra porque vem da UE, e eles säo contra tudo o que cheire a UE.
Mas os sociais-democratas locais querem "assunçäo de risco pelos credores" para aprovar a ajuda. E isso é importantíssimo.
Conclusäo: só os neoliberais querem "ajudar" Portugal.
Reduzir a questäo ao número de eleitores de um partido de um estado verdadeiramente democrático e próspero, quem vos dera que Portugal fosse um dia assim, é fazer demagogia de direita, i.e. o jogo do PS/PSD.
E eu a pensar que isto se chamava "Esquerda Republicana". Afinal mudou desde há 2 semanas para "Apoiemos o PS"...
Num dos artigos que recentemente escrevi, colocaram este comentário:
«Como é possível o João Vasco que se diz da "esquerda republicana" pensar que o mais correto é votar no BE??? Claro que nem tudo foi positivo nos governos de Sócrates, mas onde encontra melhor desmpenho, se fizer um balanço - sem reserva mental - em todos estes 37 anos de democracia ??? Dar o seu voto ao BE é não só inútil como contraditório com a linha de pesnsamento que tenho acompanhado aqui, ou não será?»
Ou seja, como alguns leitores não compreendem que este é um blogue plural e desalinhado, estamos constantemente a ser acusados de ser uma ferramenta de propaganda ou do PS, ou do BE, fazendo críticas grosseiramente injustas para o BE ou para o PS respectivamente, dependendo da simpatia de quem faz a crítica.
A novidade é desiludir os leitores por essas mesmas razões.
E que tal se o debate entre as esquerdas, como acontece entre os autores deste blogue que têm opiniões diferentes, fosse mais com argumentos e menos com insultos?
Bem visto João.
Sabes, é sempre mais fácil ver as coisas a preto e branco, do que ver os tons de cinzento. Isto de não dar para colar etiquetas ao pessoal, dá muito trabalho.
vota lá em quem quiseres pá
pouca diferença faz
a zoa euro deve ficar mais pequerruchita
e a europa caminha para o fim
em vários sentidos
pode ser uma fase do dito estado social
cada vez parece-se mais com o fim do estado social soviético
"Se Portugal não pertencesse à Zona Euro,..."
Deveriamos ter uma taxa de câmbio e uma taxa de inflação jeitosas...
Nuno Gaspar.......
vá dar uma olhada à taxa de inflação que Portugal tinha ANTES da entrada do euro.
Quanto à taxa de câmbio jeitosa, era exactamente isso que eu queria.
Miguel Carvalho,
Queria um câmbio fraco num país que importa o combustível e o que come? E sem inflação? Não quer pedir mais nada?
Nuno... parece-me que está um pouco de fora de todo o debate económico. Se há coisa que tem sido consensual da direita à esquerda é o facto de termos um câmbio muito forte.
A esquerda há anos que diz isso, e agora o debate à volta do Taxa Social Única, que é na prática uma maneira de articialmente baixar o nosso câmbio.
Não basta ter um câmbio forte para comprarmos tudo o que nos apetece. É preciso vender também. E é exactamente por termos um câmbio forte, que Portugal há anos que acumula os desequilíbrios económicos que levaram à actual crise.
Quanto à inflação, volto a convidá-lo a dar uma olhada nos valores da inflação antes do Euro
Miguel Carvalho,
Foi precisamente a deflação do preço dos alimentos, verificada após a abertura das fronteiras e com a aproximação do euro, o doce envenenado que aniquilou a produção nacional e do qual estamos agora a sentir os efeitos.
Sim. Temos um câmbio distorcido.
A entrada no Euro foi um alucinógeno que nos retirou a consciência dos nossos limites. O erro está feito. Agora, mal para continuar, pior para sair.
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