- «Vitor Cardoso e Luís Oliveira e Silva, do Departamento de Física do IST, foram reconhecidos pelo European Research Council como cientistas excepcionais. Ao primeiro foi atribuída uma ERC Starting Grant no valor de cerca de um milhão de euros e ao Luís foi concedida uma distinção normalmente referida como o Nobel europeu: uma ERC Advanced Grant, no valor de 1.6 milhões de euros. Estas bolsas reconhecem explicitamente o trabalho de excepção realizado por ambos os docentes do IST mas reconhecem implicitamente que Portugal, após alguns anos de investimento em I&D, começa a afirmar-se internacionalmente pela qualidade dos seus investigadores (e docentes universitários). (...) Aliás, o que nesta altura de crise nos deveria interrogar é a razão porque estes profissionais não conseguem inserir-se de imediato no mercado de trabalho nacional ou porque razão é por vezes tão difícil a penetração em Portugal de empresas nacionais inovadoras, fundadas por «cérebros» que não fogem. (...) Numa altura em que o país está refém das discussões sobre o Orçamento, importa vincar o que escrevi em Agosto de 2009, é necessário «continuar as políticas de qualificação da mão de obra, investimento em ciência e em inovação (...) Mas importa sobretudo que essa reforma permeie mentalidades e que deixemos de uma vez por todas, como sociedade, como Portugal que somos todos nós, de objecções à Velho do Restelo, de queixumes 'No, we can't'. Porque sem fazer nada de facto não vamos lá!»» (Palmira Silva)
sábado, 30 de outubro de 2010
Revista de blogues (30/10/2010)
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3 comentários :
:D
IPFN rules!
Mas importa sobretudo, que haja uma reforma que permeie mentalidades e evite clubismos
"IPFN rules", somos os melhores, também é estimular demasiado a capacidade de fazer generalizações.
A própria modéstia de muitos empreendimentos e dos seus objectivos, podem deixar subsistir áreas de imprecisão, que devido a endeusamentos e anti-restelismos
levam ao outro extremo da alma portuguesa
somos geniais, os americanos são uns brutos e nós a luz do futuro
depois o prémio vai para remodelação de edifícios, gabinetes
e os premiados afundam-se dentro da sua própria glória...tem acontecido
devem ser todos da idade do João Vasco ou ter esse defeito internacional que é a memória selectiva
xii
Tanta leitura para uma frase tão simples.
Realmente, a causa do nosso atraso deve mesmo ser aquelas pessoas que acreditam que instituição onde trabalham é prestigiada quando alguns elementos desta são distinguidos pelo seu trabalho. Que ridículo!
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