- «Sou republicano porque recuso o carácter divino e hereditário do poder, porque sou cidadão e não vassalo, porque abomino o contubérnio entre o trono e o altar e porque um herdeiro do Iluminismo e da Revolução Francesa é avesso à vénia e ao beija-mão. Sou republicano por me rever nas instituições que o voto popular sufraga e não nas que a tradição impõe. Aceitar os filhos e netos de uma qualquer família, para lhes confiar o poder do Estado, é abdicar do direito de eleger e ser eleito para as funções que dinastias de predestinados confiscavam.
(...)
Ser republicano é recusar o poder vitalício e exigir a legitimação periódica, para reparar um erro ou substituir um inapto, num horizonte temporal previamente determinado. Não há democracia plena em monarquia nem dignidade nas funções herdadas como se o país fosse uma quinta ou a Pátria uma coutada.» (Carlos Esperança) - «(...) a “República”, com tudo aquilo que o conceito abrange, não se limita só em saber se a denominação do Chefe de Estado é “Rei” ou “Presidente da República”.
Em Portugal a República, mais do que isso, é um conceito de Liberdade cívica, política, social e até religiosa.
A República é o Registo Civil, é a escola pública, é o casamento civil e até a possibilidade da sua dissolução com o divórcio, é a igualdade de género e mais tarde o sufrágio universal.
E é, principalmente, sinónimo de modernidade, de Democracia e de laicidade do Estado.» (Luís Grave Rodrigues)
Em defesa dos chulos
Há 2 horas
3 comentários :
depois desta já percebi pq se mascaram os outros de darth vader: os republicanos são os bons e os monárquicos são os vilões.
Vês como estamos de acordo, Dorean?
Não há democracia plena numa república nem dignidade nas funções herdadas como se o país fosse uma quinta ou a Pátria uma coutada dos partidos.
E ao Major sucedeu o seu filho e algures, como nos velhos tempos dos caciques monárquicos, as novas clientelas ressurgiram, abafando as anteriores.
cardos da res publica
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