O pároco local, não contente com celebrar cultos religiosos num edifício do Estado sem pagar renda, exige que a República lhe ofereça o edifício, graciosamente. (E fala em «roubo». Estranho roubo, em que o usufruto continua a ser de quem se diz «roubado»...)
Se a moda pegasse, todos os templos católicos do território que são propriedade do Estado poderiam ser reclamados pelas paróquias respectivas. «Gratuitamente».
O Ministério das Finanças já desceu o preço de venda para a bagatela de 233 mil euros. Deveria ser um pouco mais exigente, porque a confissão religiosa em causa é a mesma que constrói modestas catedrais de 70 milhões de euros.
[Esquerda Republicana/Diário Ateísta]
3 comentários :
todas as igrejas anteriores a 1911são propriedade do estado?
mesmo depois da concordata?
entonces só igrejas posteriores
são propriedade da igreja?
como a basílica de fátima..num sabia
e não os militares deixaram de ter cooperativa militar na região de Lisboa
persistia a cooperativa militar em évora mas acabou já acho
as messes de sargentos e oficiais continuam
e os clubes de oficiais mesmo onde os regimentos foram extintos
como o 11 de Setúbal que continua com um clube onde era o Distrito de recrutamento antes de mudar para
as instalações da ex-pide DGS
este foi reformulado para uma divisão florestal que pouco faz e custa uns 200 mil por ano
os brigadeiros e patentes superiores têm ainda carro e motorista
mesmo na reserva
ou tinham à 4 anos atrás
os militares perderam muito nestes últimos anos
excepto em material de guerra
que custa mais que estas supressões de benefícios
os tanques Leopard e as munições e peças custaram uns valentes milhões em contratos
as igrejas não são então mantidas pela igreja católica?
«as igrejas não são então mantidas pela igreja católica?»
Há muitas que são monumentos nacionais e são pagas pelo erário público, apesar de estarem afectas ao culto católico. Há outras que, não sendo pertença do Estado, recebem subsídios avulsos, nomeadamente das autarquias.
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