- «O caso conta-se em poucas palavras:
cinco membros da JCP, quatro raparigas e um rapaz, foram detidos pela PSP quando procediam à pintura de um mural na Rotunda das Olaias, em Lisboa; levados para a esquadra, foram insultados, ameaçados e... obrigados a despir-se.
Repito: obrigados a despir-se.
Estamos perante uma situação que espelha luminarmente os danos causados por 34 anos de política de direita aos direitos, liberdades e garantias dos cidadãos - uma situação que mostra quão longe estamos do 25 de Abril libertador e quão perto estamos do passado que «em Abril, Abril venceu»...
E não se trata apenas de uma prática policial de desprezo pela lei, para o caso a Lei 97/88, que não só legitima a pintura de murais em locais públicos como condena o seu impedimento.
Trata-se, acima de tudo, de um comportamento policial nojento, ascoroso, abjecto, com contornos de doentia perversão. (...)» (Cravo de Abril)
domingo, 24 de outubro de 2010
Da polícia que temos: mais abuso policial?
A ser exacta esta descrição do que aconteceu a um grupo de militantes da JCP, é um escândalo. Mais um da polícia que pagamos. Infelizmente.
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3 comentários :
o facto do rapaz também ter sido obrigado a despir-se mostra que o machismo desapareceu da polícia
e que é uma organização que não discrimina os gays
«ava n´tesma»,
não percebo se quer insinuar que os rapazes da JCP eram gueis, que os polícias eram gueis, ou ambas as coisas...
é curioso a preponderância de raparigas na JCP nos últimos anos
nos anos 80 eram elementos decorativos
só chegavam a apparatchiks a partir dos 30 e muitos ou 40
agora está quase ficando igualitário
disse quase, também não exageremos
o Miguel Tiago subiu ao parlamento com 24 ou 25 anos
nenhuma mulher conseguiu essa proeza excepto no sub-grupo verdes
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