Na minha ingenuidade, pensava que a polícia só revistava suspeitos de crimes graves. Fiquei agora a saber que a PSP de Lisboa acha justificável mandar despir quatro raparigas adolescentes para procurar «armas de fogo ou brancas» e «drogas», se as detidas foram apanhadas a pintar um mural. O abuso policial, neste caso, pode mesmo ser perseguição política...
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
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5 comentários :
Coitadinhas, terão apanhado frio?
Falando a sério, faz muito mal obrigar umas miúdas a despirem-se totalmente, desde que não seja na presença de polícias homens? É assim uma coisa tão grave obrigar as pessoas a despir-se numa sala fechada e apenas em presença de outras do mesmo sexo?
Repare-se que o próprio PCP não deu muita ênfase ao problema - certamente porque as miúdas não se terão queixado muito.
Luís Lavoura,
se não faz mal nenhum, até pode tornar-se procedimento obrigatório sempre que alguém seja detido, nem que seja por infracções de trânsito (atravessar a rua fora da passadeira, estacionar o carro em cima do passeio, etc.).
Ricardo Alves,
pois, a única coisa que se pode discutir neste caso é se o delito que as miúdas cometeram (delapidar propriedade privada) justifica que se mandem despir.
Ou seja, aquilo que se pode discutir não é tanto a ordem dada pela polícia, a qual nem é muito grave, mas sim a oportunidade dessa ordem.
mas sim a oportunidade dessa ordem,
comentários que levaram a que os ditos cujos tomassem medidas extremas
ver os polícias como máquinas estritamente cumpridoras da lei
é um pouco infantil
a miuda diz:
andas com a arma porque não consegues levantá-lo?
o polícia diz :obviamente cidadã
Luís Lavoura,
pode discutir-se a oportunidade e a proporcionalidade. Revistar adolescentes à procura de armas por causa de umas pinturas murais é um excesso completamente desnecessário. E pode ter sido motivado por razões políticas.
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