terça-feira, 6 de abril de 2010

Revista de blogues (6/4/2010)

  1. «Se é verdade que é polémica a utilização deste dinheiro na chegada de um líder religioso, não tem qualquer polémica que o mesmo seja utilizado na recepção de um chefe de estado. Pelo que normalmente é esta ultima “versão” do Papa que é utilizada. Claro que a recepção do Papa enquanto Chefe de Estado é algo muito polémico, porquanto o mesmo é chefe de um Estado Teocrático e Segregacionista - onde a discriminação do género é lei - entre outras coisas que caso fosse outro Estado qualquer nos faria ter vergonha de tal recepção. Obviamente quando a discussão chega a este ponto, o Papa deixa de ser chefe de Estado e passa a ser líder religioso e lá voltamos nós ao início da discussão.» (Speaker´s Corner)
  2. «alguém chamar aos processos da inquisição 'rigorosos e transparentes' ultrapassa um bom bocado os limites daquilo que estou disposta a aceitar como 'diferença de opinião', desculpem lá. dizer que os condenados da inquisição o foram em processos justos (que outro significado para 'rigorosos e transparentes'?) é coisa que vai muito para além da idiotice ou até da canalhice. é uma iniquidade. uma iniquidade que mostra bem as enormidades de que é capaz o fundamentalismo católico -- e o perigo que, como todos os fundamentalismos, representa.» (Jugular)

2 comentários :

Anónimo disse...

relativamente ao ponto 2, do mesmo autor do texto (Cesar das Neves), na mesma cronica:

"Nada disto anula os terríveis pecados cometidos, quer nos atropelos da Inquisição, quer nos indiscutíveis casos de padres pedófilos. Cada injustiça inquisitorial, como cada abuso de menor, é horrível e exige atenção e punição exemplar. Por isso Papa e bispos pedem desculpa e impõem responsabilidades"

Ricardo Alves disse...

Anónimo,

os pedidos de perdão não servem rigorosamente de nada. E o Papa ainda não assumiu responsabilidades - ainda não começou a colaborar com a justiça.