quinta-feira, 29 de abril de 2010

Justiça podre

Depois de toda a telenovela com Domingos Névoa, é difícil acreditar na justiça em Portugal. Não que antes fosse totalmente diferente; mas o desfecho deste caso foi como que a cereja em cima do bolo.

Neste momento, a forma como a justiça funciona, quer por ser lenta, quer por ser imprevisível e incompreensível para a maioria dos cidadãos, quer por não merecer, tantas vezes repetidas, a confiança destes, é um dos maiores entraves - é o maior entrave, corrijo - ao nosso desenvolvimento.

Se os partidos não fazem alterações radicais brevemente, temo até pelo regime democrático.

6 comentários :

João Vasco disse...

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André Carapinha disse...

Subscrevo inteiramente.

Ricardo Alves disse...

Tens toda a razão.

E, fora dos casos mediáticos, há os problemas crónicos das empresas que não conseguem cobrar as dívidas das vendas que fazem, porque «toda a gente» assume que o recurso à justiça é inútil e dispendioso.

O que isso significa para o país como um todo, é trágico. E é realmente a área que precisa de reformas profundas mais urgentemente.

Anónimo disse...

Esta é uma das principais linhas de força da 3º república: a proteção e promoção dos poderosos e ricos, e um aprofundar do fosso entre estes e todos os outros.

João Vasco disse...

Como disse recentemente a uma amiga minha, não é que antes houvesse menos corrupção. O que acontecia é que se falava menos dela...

É importante uma solução que resolva s problemas, e não uma que os varra para baixo do tapete, com censura e afins.

José Gonçalves Cravinho disse...

A Justiça de olhos vendados/
no meio da jurídica discussão/
nem sempre vê a razão/
e faz,dos inocentes,culpados.