quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Monarquia e discriminação

O filho mais velho da Elizabete, não o deixaram casar com uma católica e deu no que deu; os netos, se quiserem ser ateus ou outra coisa qualquer que não seja a religião da avó, perdem o direito à herança da família; as bisnetas, se tiverem um irmão, serão preteridas.
E depois ainda há quem se espante por dizermos que a monarquia é contrária aos Direitos Humanos?

5 comentários :

Filipe Castro disse...

Não perdem o direito ao cacau. A Elizabete é mais rica que o Sultão do Brunei. Não tenhas pena dos filhotes. E já agora, desde o Cromwell que todos os reis de Inglaterra são ateus.

:o) Aliás, acreditar em Deus (ou no Pai Natal, ou na Fada dos Dentes) é um factor de exclusão imediata para os candidatos a arcebispo de cantuária.

dorean paxorales disse...

e ainda por cima o parlamento de S.M. permite-se mudar a lei sem consultar os visados! isto é duma tirania sem comparação!

já agora, esqueceste de mencionar aquela lei em York que permite a qualquer um abater escoceses na rua que por lá passeiem armados de besta (excepto aos domingos).

Filipe Castro disse...

:o) é divertido ver como um regime político onde impera o bom senso pode abrigar muito mais leis e comportamentos desvairados e surrealistas (como nos países da Reforma) do que um regime em que a mafia está no poder e todos são suspeitos de traição (como nos países da Reforma).

Filipe Castro disse...

perdão: queria dizer, obviamente: "...um regime em que a mafia está no poder e todos são suspeitos de traição (como nos países da Contra-Reforma).

Ricardo Alves disse...

Essa lei de York é um mito urbano.