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A maior parte dos crentes defende que a Bíblia exige uma leitura hermenêutica. Curiosamente, a hermenêutica é traçada à medida das conveniências e acaba sempre num exaltar laudatório dos poucos pontos minimamente aceitáveis e numa relativização e tresleitura daquilo que é manifestamente repugnante. Faz lembrar aqueles adeptos para quem um erro do árbitro é um falhanço humano se dá a vitória à sua equipa e um roubo escandaloso se resulta num lançamento de linha lateral para o adversário. [...]
Sintetizando, que o post já vai longo: não, a nossa moral não tem inspiração cristã. Pelo menos metade dos Mandamentos é estapafúrdia e a restante metade limita-se a recapitular prescrições éticas anteriores ao Antigo Testamento e transversais à maioria das culturas. Usar a Bíblia para estudar a moral é como usar os livros do Homem Aranha para compreender Nova Iorque: grande parte do que lá vem está errado e o que está certo pode ser encontrado noutra fonte qualquer.» Vindo directamente
daqui.
1 comentário :
:o) O que está na mesa quando se fala de religião organizada é poder e dinheiro.
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