O Nobel Paul Krugman critica as políticas de austeridade em Portugal e apela ao investimento público. O Nobel Amartya Sen apela ao espírito crítico e à mobilização geral para responsabilizar e condenar os mercados pelos crimes financeiros cometidos desde 2008.
Esta semana na sua homilia matinal no Bom Dia Portugal da RTP, Camilo Lourenço (Cor do Dinheiro) escandaliza-se com Krugman, diz ele que o "Paul" não sabe o que se passa em Portugal. Mas o "Paul" é especialista em crises financeiras e o Camilo é mais especialista em vénias ao mercado. Para o Camilo aquilo que se passa nos mercados é normalíssimo, é normal ser atribuído à Grécia pior rating do que ao Egipto, um país a ferro e fogo. Não se lhe ouve crítica aos mercados financeiros, Camilo refere-se com deferência aos mercados, os mercados são "quem nos empresta dinheiro", diz ele. Não fossem os Estados tapar o buraco mundial criado em 2008 pelos mercados financeiros e queria ver onde estava agora "quem nos empresta o dinheiro". Aliás a linha de análise dominante da nossa imprensa económica e do comentário económico é ainda pior e pauta-se por um lambe-botismo descarado a empresas financeiras responsáveis por graves crimes, desemprego e aumento da pobreza. Do Diário Económico a Medina Carreira (este em registo mais ignorante e populista) reina o lambe-botismo.
3 comentários :
ó mal não vos cabe a vós
quem vos a si mal causou
tristes de seus olhos sós
que trouveram quem roubou
o este em registo mais ignorante é...
dor de cotovelo birtual?
se não fossem os estados a sociedade tinha recuado anos e tal como nos anos 30 ou nos anos 20 na Alemanha a estrutura voltaria em muitas regiões a um regime de troca
requisições forçadas para alimentar as cidades fome etc
o sistema é mau
poderia ser mais regulamentado e espartilhado
mas isso teria impactos na expansão economica mundial
e a crise de 2008 mortal para o estado social europeu
permitiu a ascensão de 2300 milhões de pessoas a melhores condições de vida
miseráveis sobre os padrões ocidentais
mas muito melhores do que as que tinham anteriormente
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