quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Cidadania de residência

Deve votar-se no Estado onde se vive, se cumprem as leis e se pagam impostos. Portanto, o BE tem razão: os imigrantes residentes há cinco anos deveriam votar para as autarquias e para a Assembleia da República. E também para o Presidente e para o «Parlamento» Europeu, acrescento eu.

31 comentários :

dorean paxorales disse...

pergunta à parte: concordas com o inverso? ie, os emigrantes de há mais de cinco anos não deveriam votar onde não residem, não pagam impostos, e não cumprem as leis?

Luís Lavoura disse...

E quando os imigrantes deixam de residir permanentemente em Portugal, mantêm o direito de voto?

É que há bastantes imigrantes (sobretudo asiáticos) que em determinada altura se piram para outro país, eventualmente continuando a ter relações com Portugal.

Como é que se verifica que um determinado imigrante, que adquiriu capacidade de voto em Portugal, a deve manter?

Ricardo Alves disse...

O direito de voto deveria ser baseado preferencialmente na residência, o que só pode ser feito se o recenseamento for actualizado, presencialmente, todos os anos. No Reino Unido, é assim: todos os anos se recebe, em mão ou no correio, um formulário para preencher. Se assim fosse, evitaria situações como a que o Luís Lavoura menciona de um não nacional abandonar o país e continuar a ter direito de voto. E evitaria também os «fantasmas» no registo eleitoral.

Quanto aos «emigrantes», tendo a pensar que não, não deveriam ter direito de voto. A menos que votassem por correspondência para a freguesia onde ainda tivessem residência. E os «círculos eleitorais» da emigração são uma perfeita aberração.

dorean paxorales disse...

concordamos em ambas as questões.

Luís Lavoura disse...

"o recenseamento for actualizado, presencialmente, todos os anos"

Acho isso uma excelente ideia. Evitaria a pouca-vergonha observada de os cadernos eleitorais estarem cheios de mortos e de emigrantes.

Portugal SSempre disse...

Que dizer desse grupelho de traidores que fomentam a destruição de Portugal com mais e mais imigrantes, até ao ponto de nós nativos portugueses ficarmos em minoria na nossa própria terra (!)... o que parece que eles querem são novos "kosovos", eis a falta de valores que essa gente tem... parece que o único objectivo é a destruição da nossa milenar identidade cultural e racial. Mas ao fim ao cabo todo o sistema (ps, psd, be, pcp, cds) cooperam com a imigração/invasão/colonização do nosso país.
O que vale é que os nacionalistas cerram fileiras em toda a Europa, de Lisboa a Moscovo.
Portugal aos portugueses, Europa aos povos europeus

Ricardo Alves disse...

Senhor «Portugal SSempre», Portugal só será um país aprazível enquanto os seus estiverem em minoria.

Quanto à «destruição da identidade cultural e racial», seria sem dúvida uma excelente notícia.

Portugal SSempre disse...

"Senhor «Portugal SSempre», Portugal só será um país aprazível enquanto os seus estiverem em minoria.

Quanto à «destruição da identidade cultural e racial», seria sem dúvida uma excelente notícia."

Portanto admite que quer que os portugueses nativos sejam minoria na na sua própria terra, e que fiquem subjugados a centenas de milhares de extra-europeus... ou seja é um etnocida consciente e ainda acha isso mesmo, algo "aprazível". enfim
Além disso, ainda admite que deseja o fim do Portugal de sempre, assim como deseja também o genocídio do seu próprio povo, seja racialmente seja culturalmente, apelidando tal ignomínia como uma "excelente notícia". nada a acrescentar está apresentado

João Vasco disse...

Como é que gente tão agarrada ao passado não sabe o mínimo de história?

Até parece que a mistura de povos é de agora. Com Celtas, Mouros, Suevos, Visigodos, Iberos, Fenícios, Gregos, Cartagineses, Lusitanos, Romanos, e tudo o mais, inúmeras vezes os "nativos" viram gente de fora chegar à sua terra, e foi precisamente essa misturada que fez de nós aquilo que somos.

É contraditório divinizar aquilo que somos, para justificar a rejeição do processo que nos deu origem: uma misturada de sangues e culturas diferentes.

dorean paxorales disse...

Luís Lavoura,

nem todos os emigrantes fazem registo junto das embaixadas para onde vão viver (pelo menos na UE); mas, mesmo no caso em que o fazem, estas não estão obrigadas a fornecer à CNE os números de eleitor nacional/CC que lhes chegam.
isto já para não falar que nada impede, naturalmente, o registo eleitoral no país de acolhimento e o mais caricato na UE é um emigrante chegar a poder votar duas vezes por dois países diferentes (autárquicas e europeias).

Ricardo Alves disse...

Para as europeias não me parece possível. Registar-se no RU para as europeias necessita que se renuncie ao direito de voto em PT, fornecendo os dados eleitorais do país de origem. É o exemplo que conheço bem.

Quanto às autárquicas, sim, é possível votar em dois Estados diferentes.

Ricardo Alves disse...

Senhor «Portugal SSempre», o que eu disse é que Portugal só será um local aprazível enquanto os nazis, racistas, fascistas e outros loucos furiosos estiverem em minoria.

Quanto a «os portugueses nativos» serem minoria, parece-me difícil. Até porque quem nasce em Portugal filho de residentes permanentes, nacionais ou não, deve ser português. Se isso alterar a «identidade étnica» nacional, olhe, chore muito. Pessoalmente, não quero ser tratado como «português racial» ou «português étnico». Só me parece tolerável tal tratamento para os cães e para as ovelhas. As pessoas, são cidadãos.

Portugal SSempre disse...

"Como é que gente tão agarrada ao passado não sabe o mínimo de história?

Até parece que a mistura de povos é de agora. Com Celtas, Mouros, Suevos, Visigodos, Iberos, Fenícios, Gregos, Cartagineses, Lusitanos, Romanos, e tudo o mais, inúmeras vezes os "nativos" viram gente de fora chegar à sua terra, e foi precisamente essa misturada que fez de nós aquilo que somos.

É contraditório divinizar aquilo que somos, para justificar a rejeição do processo que nos deu origem: uma misturada de sangues e culturas diferentes."

Uma mistura de sangues sim, mas todos os povos que deram origem aos portugueses, são povos de uma mesma matriz racial, povos caucasianos e indo-europeus. Portanto a "areia para os olhos" aqui vale de pouco... Portugal só existe com portugueses, a partir do momento em que os portugueses nativos deixarem de ser maioria Portugal morre e está a morrer, tal como toda a Europa ocidental.
O que é contraditório seria defendermos a nossa nação sem preservarmos a nossa identidade ou permitirmos que esta fosse destruida num caos multicultural e multiracial que nos querem impor, ao estilo do brasil. jamais

dorean paxorales disse...

é favor não dar comida aos animais.

Portugal SSempre disse...

"Senhor «Portugal SSempre», o que eu disse é que Portugal só será um local aprazível enquanto os nazis, racistas, fascistas e outros loucos furiosos estiverem em minoria."

Tal como se previa, todos aqueles que têm orgulho nas suas raízes milenares, na sua identidade e que querem defender a sua nação, o seu povo e a sua estirpe, são apelidados de loucos (!?) e acha você "que devem de ficar em minoria"... isto para que a "iminvasão" ocorra sem qualquer tipo de resistência e que uma das nações mais antigas da Europa fique transformada num pequeno brasil, sem identidade cultural e uma amalgama de plasticina, um lamaçal multiracial desagregador e destruidor das identidades dos povos.
Loucos e traidores são precisamente todos aqueles que odeiam o seu próprio povo ao ponto de desejarem que este pareça, esses é que são 1000 vezes loucos e genocidas, pois sabem qual é o resultado das ditas sociedades multiculturais, exemplos não faltam, brasil, africa do sul, Eua, autênticos "paraísos" de criminalidade violenta, desagregação e fosso social sem fim, parasitismo etc... eis aquilo que querem para Portugal.

pois é bom que observem;

http://www.youtube.com/watch?v=THrltK9cGo8

http://www.youtube.com/watch?v=6-3X5hIFXYU

http://www.youtube.com/watch?v=njF7NQriswU

Não, não é isso que quero para a minha nação. vocês parece que sim, lá está etnocidas "conscientes"


"Quanto a «os portugueses nativos» serem minoria, parece-me difícil."

Não não é difícil coisa nenhuma, é aritmética, se os imigrantes e filhos de imigrantes têm taxas de fertilidade 3 a 5 vezes superiores ás dos nativos é uma questão de décadas até eles mandarem em si (depois chorem, e digam que não avisamos)...

"Até porque quem nasce em Portugal filho de residentes permanentes, nacionais ou não, deve ser português. Se isso alterar a «identidade étnica» nacional, olhe, chore muito. Pessoalmente, não quero ser tratado como «português racial» ou «português étnico». Só me parece tolerável tal tratamento para os cães e para as ovelhas. As pessoas, são cidadãos."

Mais uma vez está errado, um lobo por nascer num estábulo isso não faz dele um cavalo, da mesma forma que eu jamais serei coreano ou malaio, um africano, chinês ou indiano jamais será nativo do ocidente ibérico. A nacionalidade herda-se não se dá nem se vende, nem está sujeita a virtudes de caracter... "jus sanguinis"...
sim já deu para perceber que para si, os portugueses não interessam, se isto daqui a 20 anos ficar um caos multiracial, Portugal morreu e os culpados serão todos os que cooperam com tal aberração.
Exactamente as pessoas são cidadãos, mas uma nação é definida por vectores culturais, raciais, lingua, folk, costumes... e uma coisa não vive sem a outra.

Ricardo Alves disse...

Dorean,
é dando ração aos animais que se pode domesticá-los.

Ricardo Alves disse...

Senhor «Portugal SSempre», o que nós somos, é cidadãos de uma República democrática e laica. É o contrato que temos entre nós através da Constituição e dos serviços públicos que dá sentido moderno a termos como «povo português» ou «nação portuguesa». A «raça», a «etnia» e mesmo a «identidade cultural» são politicamente irrelevantes.

Se isso lhe interessa, a actual população portuguesa desde o século 15 que inclui negros e ciganos, e desde muito antes que incluiu árabes, berberes e judeus. Todos, à excepção dos ciganos, oriundos de populações que não eram indo-europeias. É um facto da vida. Os filhos dos imigrantes são portugueses nativos, e a nossa lei da nacionalidade deveria estar mais perto do «jus solis» do que está. Não se renova uma nação excluindo por critérios «étnicos», para mais em pleno século 21.

A sua obsessão, e de mais alguns, em fixar a população deste país a um grupo étnico, imutável para sempre, é uma obsessão única na história. Sempre houve migrações. As actuais são mais temporárias, e mais rápidas na sua adaptação. No seu apocaliptismo, não se apercebe de que as taxas de natalidade dos imigrados mudam. Todas as populações imigrantes tendem a convergir para uma taxa de natalidade igual à da sociedade de acolhimento. Portanto, os delírios apocalípticos não se concretizarão.

Ricardo Alves disse...

E só mais uma coisa: orgulhe-se de ser um cidadão recto, digno, trabalhador, respeitador das liberdades e direitos alheios, e tolerante. Orgulhar-se de «raízes» ou «identidades colectivas», é orgulhar-se de algo em que não teve responsabilidade, para que não contribuiu e cuja utilidade para o presente é mais do que duvidosa.

Portugal SSempre disse...

"Senhor «Portugal SSempre», o que nós somos, é cidadãos de uma República democrática e laica. É o contrato que temos entre nós através da Constituição e dos serviços públicos que dá sentido moderno a termos como «povo português» ou «nação portuguesa». A «raça», a «etnia» e mesmo a «identidade cultural» são politicamente irrelevantes."

Errado mais uma vez, aquilo que nós somos é aquilo que define a nossa identidade. Conjunturas políticas, económicas e sociais são isso mesmo conjunturas, uma nação não se mede, nem se define por um contrato ou pela sua laicidade num dado período histórico, esta é definida por um conjunto de factores que estruturam as NAÇÕES.
Irrelevantes ou de importância inferior são essas mesmas conjunturas económicas ou politicas que não definem a identidade de um povo, essa é definida pelos demais vectores já por mim referenciados, sobretudo estes; cultura, folk, raça, língua e consciencialização gregária enquanto povo.
E já agora, politicamente irrelevantes é coisa que não são, pois a política/estado está lá e existe para servir o povo e o povo, a sua história, cultura e identidade não vivem num papelinho dado ao desbarato pelos traidores a milhares de imigrantes de todo o terceiro mundo.

Portugal SSempre disse...

"Se isso lhe interessa, a actual população portuguesa desde o século 15 que inclui negros e ciganos, e desde muito antes que incluiu árabes, berberes e judeus. Todos, à excepção dos ciganos, oriundos de populações que não eram indo-europeias. É um facto da vida. Os filhos dos imigrantes são portugueses nativos, e a nossa lei da nacionalidade deveria estar mais perto do «jus solis» do que está. Não se renova uma nação excluindo por critérios «étnicos», para mais em pleno século 21."

Mais uma vez está a escrever coisas sem sentido, ou baseado em pressupostos falaciosos/ propaganda multiculturalista pária sem freio.
Um negro jamais será português nativo, jamais... Os portugueses são aquilo que sempre foram, descendentes de expansões pré e indo-europeias de origem caucasiana, com vagas de povos celtas, iberos, visigodos, gregos, suevos, romanos...
Os ciganos sempre estiveram restritos á endogamia como se sabe, não integram e nunca integraram a identidade racial dos portugueses, aliás até foram proibidos de entrar no Reino por volta de 1530-40.
Os árabes praticamente nem estiveram na ibéria, quem cá esteve foram os berberes/mouros que além de serem racialmente caucasoides eram e sempre foram uma minoria face aos nativos ibéricos/moçárabes, que mantiveram a sua origem mesmo subjugados a um domínio politico extra-europeu... o domínio da ibéria foi feito por elites berberes, através tomada de fortificações/castelos, nunca houve uma colonização, nem substituição populacional como se sabe. A Reconquista ditou isso mesmo, com a expulsão. Mesmo em 1496 D. Manuel I emitiu o edito real de expulsão de judeus e mouros, a maioria partiu para o norte-de África, os judeus sobretudo para a Holanda, Grécia \(Salónika) e Reino Unido. A Inquisição não apareceu por acaso.
Quanto á "lei da nacionalidade" escrita por traidores, é uma farsa, pois uma identidade não se vende, nem se dá e não é um papel que faz de um extra-europeu nativo seja de Portugal, de Itália, Irlanda, ou Suiça.
Por isso mesmo é que países como o brasil, jamais serão considerados NAÇÕES, pois não existe uma identidade cultural e racial comum ás suas gentes... coisa que Portugal sempre teve e bem definida.

Portugal SSempre disse...

"No seu apocaliptismo, não se apercebe de que as taxas de natalidade dos imigrados mudam. Todas as populações imigrantes tendem a convergir para uma taxa de natalidade igual à da sociedade de acolhimento. Portanto, os delírios apocalípticos não se concretizarão."

Pois mudam, tanto que os afro-americanos são livres nos EUA faz séculos mas no entanto têm taxas de natalidade 4 vezes superiores ás dos brancos americanos. ena pá
A colonização que a Europa etsá a sofrer além de destruir um polo de civilização mundial que construiu quase tudo o que existe de desenvolvimento cultural e tecnológico á face do planeta terra, destrói também essa genialidade. Ou acha você que os africanos e filhos deles que entram em Portugal sem controle, vão gerar o quê? empresas? valor acrescentado? está mais que na altura de abrir os olhinhos para os factos. mas já percebi que o que você quer é um brasil gigante, uma favela gigante a céu aberto, onde todos tÊm o direito a preservar as suas identidades (índios, africanos, asiáticos) menos os europeus, claro está.
ridiculo, 1000 vezes ridículo


saúdinha

João Vasco disse...

« A Inquisição não apareceu por acaso.»

Pois não.

Apareceu, em grande medida, porque esse tipo de ódio étnico e racial eram popular naquela conjuntura político-social.

As consequências, conhecemo-las: desde o início do declínio do império, até ao analfabetismo que nos foi acompanhando por gerações e gerações e ainda hoje é um entrave ao desenvolvimento do país.

Para um humanista, o declínio do império colonial português pode ser coisa pouco grave; impérios surgem e caiem, o importante é que as pessoas, os cidadãos do mundo, tenham vidas dignas e felizes.

Mas para quem se reclama de uma identidade mítica qualquer, dos feitos do passado, e sei lá mais o quê, é curioso que defenda o mesmo tipo de mentalidade intolerante que ditou o declínio do império colonial português.

João Vasco disse...

«pois mudam, tanto que os afro-americanos são livres nos EUA faz séculos mas no entanto têm taxas de natalidade 4 vezes superiores ás dos brancos americanos.»

Isso é falso.

Ricardo Alves disse...

É MUITO falso.

«The total fertility rate (TFR) or average number of children per woman given current birth rates-- was 2.1 children per woman in 2005. Among racial and ethnic groups, the TFR for highest for Hispanics at 2.9 children per woman, compared with 1.8 for non-Hispanic whites, 2.0 for non-Hispanic blacks, 1.9 for Asian and Pacific Islanders, and 1.7 for American Indians and Alaska Natives.»

http://discuss.prb.org/content/interview/detail/1172/

Se fosse 4 vezes superior, seria 7.2, e não 2.0. O «Portugal SSempre» está desinformado...

dorean paxorales disse...

dito como um verdadeiro humanista.
aplaudo a paciência, embora não veja como uma boa ração venha a colmatar a incapacidade de razão.

Portugal SSempre disse...

"Apareceu, em grande medida, porque esse tipo de ódio étnico e racial eram popular naquela conjuntura político-social."

Outros tempos, mas a história não se apaga, os judeus seriam um corpo estranho na sociedade portuguesa e como tal foram segregados e posteriormente expulsos, o povo é quem mais ordena.


"As consequências, conhecemo-las: desde o início do declínio do império, até ao analfabetismo que nos foi acompanhando por gerações e gerações e ainda hoje é um entrave ao desenvolvimento do país."

Mas qual declínio qual treta, após os judeus terem sido expulsos de Portugal, Portugal continuou a ter um dos maiores impérios mundiais, e a fazer frente a n potências de maior dimensão e gerido apenas com 1 milhão de almas, e 250 mil homens activos. é obra
Mas isso são questões secundárias, visto que Portugal só existe na Europa.

Portugal SSempre disse...

"Para um humanista, o declínio do império colonial português pode ser coisa pouco grave; impérios surgem e caiem, o importante é que as pessoas, os cidadãos do mundo, tenham vidas dignas e felizes.

Mas para quem se reclama de uma identidade mítica qualquer, dos feitos do passado, e sei lá mais o quê, é curioso que defenda o mesmo tipo de mentalidade intolerante que ditou o declínio do império colonial português."

Não ditou coisa nenhuma, isso é "wisfull thinking" sob forma de condenar e de tentar apagar 1000 anos de história. E não é identidade mítica qualquer, para os pseudo humanistas cá do burgo, todos os povos merecem defender a sua cultura, e bufam cosntantemente contra colonizações (de acordo) mas quando se passa exactamente o mesmo na Europa (que sofre uma colonização/imigração sem controle que vai gerar conflitos a a médio parazo) aí já está tudo bem, ninguém aqui dos pseudo erutidos se manifesta contra isso mesmo... engraçado não é? Se Lisboa era 100% branca nativa e homogenea nos anos 40, hoje em dia e no futuro caminha a passos largos para se tornar de minoria nativa, depois chorem quando isto parecer um pequeno Rio de Janeiro, as covas da moura, 6 de maio's, azinhaga's, quintas da fonte, b jamaicas, b padre cruz, laranjeiro's, chelas e bela vista's agradecem e vocês de joelhos...

Quanto á outra questão, Inquisições e companhia lda, seriam outros tempos certamente e aqui nunca « ninguém defendeu pogroms ao estilo de Lisboa 1506, nem nada que se pareça, aqui defende-se a nossa identidade cultural e racial, que temos o direito de sentir orgulho e de querer preserva-la e que não deve ser destruída, pois se questões económicas são de todo o modo reversiveis, a identidade de um povo não o é, se é destruída não há volta a dar. Daqui a 100 anos milhares de mestiços iram olhar para aquelas estátuas nos jeronimos e padrão dos descobrimentos e não vão reconhecer aquelas faces... obrigado aos traidores que querem atafulhar Portugal na lama do terceiro mundo, e ainda julgam que eles é que estão correctos, #ah e tal sou humanista#, mas ao fim ao cabo cooperam com a alienação e destruição do SEU PRÓPRIO POVO (!)

Portugal SSempre disse...

"Se fosse 4 vezes superior, seria 7.2, e não 2.0. O «Portugal SSempre» está desinformado..."

De acordo, ou seja, não sendo 4 vezes superior é sempre mas sempre superior á dos brancos americanos, sejam as taxas de fertilidade, seja a natalidade e crescimento natural, mesmo séculos e séculos após a abolição da escravatura, veja-se bem. Ou seja nada isto vai de encontro ao que aqui foi dito..

Ricardo Alves disse...

Ouça, enganou-se por um factor de QUATRO (4). A taxa de fertilidade nos EUA é 1.8 para «brancos» e 2.0 para «negros». Se fizer a divisão 2.0/1.8, não obtém 4, como vc tinha afirmado. Obtém 1.1.

Ah, e a média nacional é 2.1 - ou seja, os «negros» têm uma taxa de natalidade abaixo da média nacional dos EUA.

Ricardo Alves disse...

A «identidade cultural» de um país pode e deve ser discutida. Em cada geração, os cidadãos têm o direito de criticar a «identidade cultural», reformulá-la, ou mesmo abandoná-la. As heranças também se recusam. E não é porque o grupo X foi ditatorial, monárquico, patriarcal, sexista, escravizador ou intolerante no passado que tem de continuar a sê-lo na presente geração. O mundo muda. Ficar agarrado às «raízes» e à «identidade» é próprio de quem não tem nada de que se orgulhar no presente.

Se prefere acreditar que os berberes eram poucos, sorrio. Acho engraçado. Até poderia ser verdade, mas não me interessa assim tanto. Interessa-me mais saber se amanhã haverá descobertas científicas, avanços tecnológicos e uma cultura activa e crítica neste país. E isso consegue-se mais facilmente com uma sociedade aberta e cosmopolita do que com uma sociedade fechada e obcecada com não-sei-quê dos celtas e dos lusitanos.

Pense lá bem nisso.

Ricardo Alves disse...

E não, não me agradam as desigualdades sociais que existem no Brasil, para mais marcadas «etnicamente», embora registe como positivos os esforços dos últimos governos do Brasil. E noto que existe ali uma cultura vibrante, desenvolvimento económico e tecnológico. E orgulho do esforço presente, não de feitos ou «raças» passadas. Portugal tornar-se um novo Brasil? Qual? O das favelas ou o das grandes empresas? Ambos? Não me parece realista...