- «A recente crise económico-financeira evidenciou falhas no funcionamento dos mercados, que devem ser colmatadas. Simplesmente, as responsabilidades por tais falhas não devem ser atribuídas ao mercado enquanto tal, mas à ineficiência do sistema de regulação e à acção menos escrupulosa de certos agentes e ao seu comportamento pouco ético, como tive oportunidade de sublinhar logo que surgiram os primeiros sinais da crise internacional. Daí que, ao contrário do que muitos pretendem fazer crer, o debate não deva situar-se na questão Estado versus mercado.» (Manifesto do candidato Cavaco Silva)
- «O projecto de integração europeia é um dos maiores sucessos da História da Europa, seja pelo contributo para a paz e a segurança, seja pela prosperidade económica e bem-estar social que tem proporcionado aos cidadãos deste espaço comum.» (Idem)
Não basta «regular» as «falhas» do «mercado» e esperar que os «agentes» ganhem «escrúpulos» e «ética». É a relação de poder entre os cidadãos e o poder económico que tem de ser alterada, e isso também implica uma União Europeia diferente da actual. Quem não entendeu isto não será um bom Presidente da República portuguesa.