- «Se a proposta dos políticos entregarem vinte por cento dos seus salários (não pagam impostos como os outros?) aos pobres viesse de qualquer outra pessoa, ninguém com o mínimo de juízo hesitaria em denunciar o mais desbragado populismo. Porquê os políticos e não todos os outros? (...) em tempo de crise cai sempre bem fazer este género de discurso. Mas como foi um bispo, tem tudo de fingir que estamos perante uma proposta digna de debate. Uma proposta tão populista como a de, por exemplo, dizer à Igreja dos pobres que deveria entregar as suas riquezas. Citando D. Carlos Azevedo, isso sim, “era um testemunho concreto”. Mais populista do que recordar que a preocupação com os pobres deveria ter feito o clero português nunca ter aceite estar isento do pagamento de impostos.» (Daniel Oliveira)
- «Nada contra se o apelo do bispo Carlos Azevedo for acolhido por aquelas senhoras que são deputadas independentes pelo PS, pelo dr. Cavaco Silva ou mesmo por José Manuel Pureza – é lá com eles. Mas que tal uma decisão, bem mais rápida e eficaz, no sentido de iniciar o desejado Fundo Social com 20% do rendimento anual do Santuário de Fátima? Não disponho de números, mas estou certa de que seriam arrecadados muitos, muitos euros, bem mais do que o somatório de todos os sacrifícios dos crentes de boa vontade. E os peregrinos que oferecem anéis ou compram velas estariam certamente dispostos a compreender o «desvio de fundos».» (Joana Lopes)
Bónus: Sarah Silverman
1 comentário :
Cá está uma intervenção totalmente disparatada por parte do Sr. Bispo.
Mas não ouvi políticos (pode ser que esteja enganado) a criticá-la de forma inequívoca.
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