- «Desde o dia em que fez o seu primeiro discurso como líder do PSD, que Pedro Passos Coelho (PPC) teve uma ideia: explicar ao país da urgência de uma revisão constitucional (RC). À falta de um discurso sólido alternativo ao do Governo, perante, imagino - não encontro outra resposta - a sua depois verificada adesão a várias medidas do Executivo, havia que acenar com uma bandeira política muito dele, muito própria, e de preferência eloquente. Desgraçadamente, por isso, quebrou-se o acordo implícito de se proceder a uma RC apenas após as eleições presidenciais.» (Jugular)
- «A questão é: como é que a esquerda está a perder este combate? Há dois, três anos, quando tudo começou, parecia ser possível uma viragem, mas passado este tempo todo temos uma Europa a ser puxada por uma Alemanha de direita na direcção do abismo, sem piedade dos PIGS que caíram irremediavelmente na lama. Em Portugal, um PS inexistente tirou o socialismo da gaveta e guilhotinou-o definitivamente, tornando-se num partido submetido a um culto de personalidade inusitado, sem energia para combater a maré de direita que o futuro parece trazer. E à esquerda do PS, perdeu-se o norte, entre cassetes que se repetem, assentes na força da rua, e uma condução ziguezagueando entre a crítica e o apoio ao Governo, deste modo fragilizando qualquer posição de força a que seja necessário recorrer.» (Arrastão)
domingo, 18 de julho de 2010
Revista de blogues (18/7/2010)
Subscrever:
Enviar feedback
(
Atom
)
Sem comentários :
Enviar um comentário