Os senhores administradores do BCP (do período das «vacas gordas») foram condenados a coimas que vão de um milhão de euros (Jardim Gonçalves) a 200 mil euros (Paulo Teixeira Pinto). A soma é de 4,3 milhões de euros. É certo que também ficam «inibidos» de actividade bancária durante uns anitos (Teixeira Pinto dedica-se, agora com mais afinco, ao «entrismo» monárquico no PSD), mas não deixa de ser irrisória esta forma de administrar justiça, quando se verifica que cada um deles ganhava, em média e por ano, cerca de 3,5 milhões de euros.
Façamos uma conta rápida: se Teixeira Pinto ganhava 3,5 milhões por ano, a sua coima não chega a corresponder a um mês de salário. É caso para dizer que nenhum crime compensa mais do que o crime de colarinho branco.
Façamos uma conta rápida: se Teixeira Pinto ganhava 3,5 milhões por ano, a sua coima não chega a corresponder a um mês de salário. É caso para dizer que nenhum crime compensa mais do que o crime de colarinho branco.
3 comentários :
mas tens a certeza que basta ser monárquico? é que ainda não pingou nada para estes lados.
O que é preciso é ser do Opus Dei. Ser monárquico é um extra.
que trabalheira! não será preciso ser "republicano" quando já se é maçon, presumo. está implícito.
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