domingo, 24 de outubro de 2010

Da polícia que temos: mais abuso policial?

A ser exacta esta descrição do que aconteceu a um grupo de militantes da JCP, é um escândalo. Mais um da polícia que pagamos. Infelizmente.
  • «O caso conta-se em poucas palavras:
    cinco membros da JCP, quatro raparigas e um rapaz, foram detidos pela PSP quando procediam à pintura de um mural na Rotunda das Olaias, em Lisboa; levados para a esquadra, foram insultados, ameaçados e... obrigados a despir-se.
    Repito: obrigados a despir-se.

    Estamos perante uma situação que espelha luminarmente os danos causados por 34 anos de política de direita aos direitos, liberdades e garantias dos cidadãos - uma situação que mostra quão longe estamos do 25 de Abril libertador e quão perto estamos do passado que «em Abril, Abril venceu»...

    E não se trata apenas de uma prática policial de desprezo pela lei, para o caso a Lei 97/88, que não só legitima a pintura de murais em locais públicos como condena o seu impedimento.
    Trata-se, acima de tudo, de um comportamento policial nojento, ascoroso, abjecto, com contornos de doentia perversão.
    (...)» (Cravo de Abril)

3 comentários :

Para a Posteridade e mais Além disse...

o facto do rapaz também ter sido obrigado a despir-se mostra que o machismo desapareceu da polícia

e que é uma organização que não discrimina os gays

Ricardo Alves disse...

«ava n´tesma»,
não percebo se quer insinuar que os rapazes da JCP eram gueis, que os polícias eram gueis, ou ambas as coisas...

Jagganatha disse...

é curioso a preponderância de raparigas na JCP nos últimos anos

nos anos 80 eram elementos decorativos

só chegavam a apparatchiks a partir dos 30 e muitos ou 40

agora está quase ficando igualitário

disse quase, também não exageremos

o Miguel Tiago subiu ao parlamento com 24 ou 25 anos
nenhuma mulher conseguiu essa proeza excepto no sub-grupo verdes