quarta-feira, 6 de junho de 2012

Custo por aluno no secundário é 50% maior que no superior

Soube disto através das declarações de António Cruz Serra, reitor da UTL:

«O custo por aluno no ensino superior está 30% abaixo da média dos países da OCDE. Com menos dinheiro que Portugal, estão a Bulgária, Roménia e Turquia. Os dados são revelados pelo reitor da Universidade Técnica de Lisboa, que critica o desinvestimento no ensino superior.
[...]
“O financiamento do ensino superior é muitíssimo baixo sob qualquer padrão, nacional ou internacional. Em particular estamos a ser financiados bastante abaixo, por aluno, do ensino secundário em Portugal. É algo que não dá para acreditar.”»

Quando fui à procura de mais detalhes sobre esta realidade, encontrei a notícia do Diário Económico que dá título a este texto (negrito acrescentado):

«O investimento do Estado por cada aluno do ensino básico e secundário é superior em mais de 50% àquele que é feito por cada estudante universitário. Este é apenas um principais indicadores que os reitores identificam para demonstrar a situação de sub-financiamento do ensino superior, que não hesitam em classificar como "uma vergonha." Contas feitas, o investimento público no sector estará hoje 45% abaixo do que se verificava em 2006.
Um aluno do superior representa hoje menos 1.957 euros de financiamento anual por parte do Estado do que um aluno do básico ou secundário. De acordo com o Orçamento do Estado de 2012, em média, um universitário custa 3.461 euros por ano. Já um aluno do 2º ciclo do básico ou do secundário, seja no público ou no privado, é financiado em 5.418 euros, segundo dados publicados pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) no estudo "O Estado da Educação", de 2011.»

Encontrei também este recorte da notícia completa:


4 comentários :

meirelesportuense disse...

Ainda não perceberam que a vontade é de apenas entrarem na Universidade os filhos dos papás?...Eu bem vi a revolta de muita gente bem quando se aperceberam que os filhos dos seus empregados frequentavam a Universidade com os seus próprios filhos...E da revolta de verem os seus empregados comprarem casa e carro e andarem vestidos sem remendos...Esta é que é a verdade que conduziu a estes condicionamentos no acesso ao Ensino Superior e ao Crédito, por exemplo para a aquisição da habitação, que terminou em 2002 com estes mesmos senhores no poleiro, com as bonificações Estatais...Não suportavam esta situação, era demais para as suas resistências psíquicas...Quem alinhou com eles e depois levou no lombo não tem de que se queixar!

meirelesportuense disse...

Os alunos do sector privado deveriam ser financiados se na mesma área de acção e geográfica não existisse ensino público.
Assim o ensino privado combate o ensino público com financiamento do próprio estado.
Temos professores que de manhã ensinam num sector e à tarde ensinam no outro, muitos vão ainda à noite dar uma perninha a outro local qualquer...Com os médicos acontece o mesmo.
Tenho conhecimento de médicos que trabalham num ou dois hospitais públicos -por vezes distantes 100 kilómetros-, mais uma ou duas clínicas privadas e ainda têm o seu consultório particular...Deve ser difícil para eles gerir a sua contabilidade no final do ano.Vejo-os queixar-se de que pagam muitos impostos...
Temos professores que ensinam no ensino público e abrem escolas privadas para angariar mais uns cobres, desculpem a má língua, abrem escolas "para ajudar os jovens a aumentar os seus conhecimentos"...

João Vasco disse...

De acordo, com tudo.

Mea Culpa Mea Maxima Culpa Miserere Dominus Meo disse...

bolas pá cada vez tens mais clones mentaes

é do systema de ensino que em tempos produziu Tomás Taveiras

e agora mete os Tomás Taveiras nos 25% dos chumbos

esse educador de treta do pinto da costa deve ter produzido muitos licenciados em reprovações no bairro do cerco

palermóides atraz de morons ma nã têm culpa eles tamém nã têm inducação ninguma apenas fingem ensinar

mas só conseguem debitar merda
é o jãbaskismus feyto ensino...

sim já sei esquizogónico esquizo esquissus
um jãobaskus na psiculoggia do tempo de Miguel da Bom barda merda