Apesar de um dos PIIGS, a Espanha, ter tido melhor execuções orçamentais (tanto défice como dívida) do que a Alemanha durante 7 anos consecutivos, isso não tem impedido Angela Merkel de reduzir as causas da actual crise do Euro às más execuções orçamentais alheias.
A chanceler há poucas semanas arrogava-se até ao direito de sugerir políticas microeconómicas ao estilo alemão que, independentemente das suas possíveis virtudes, foram decisões do foro interno dos países membros.
Ontem a chanceler nomeou um dos seus boys para presidente do Bundesbank, o banco central alemão, fazendo orelhas mocas do mandamento número um da política económica que a Alemanha defende há décadas: uma forte independência dos bancos centrais.
A chanceler há poucas semanas arrogava-se até ao direito de sugerir políticas microeconómicas ao estilo alemão que, independentemente das suas possíveis virtudes, foram decisões do foro interno dos países membros.
Ontem a chanceler nomeou um dos seus boys para presidente do Bundesbank, o banco central alemão, fazendo orelhas mocas do mandamento número um da política económica que a Alemanha defende há décadas: uma forte independência dos bancos centrais.
2 comentários :
O Bundesbank não é hoje em dia um "banco central", é apenas uma entidade reguladora do sistema bancário, tal e qual como o Banco de Portugal.
Há uma perda de poder desde 1999, mas a independência continua a ser fundamental.
Primeiro, é uma entidade reguladora - talvez a mais importante de todas - e como qualquer autoridade reguladora deve ser independente do Governo.
Segundo, o BCE é um órgão colegial, as decisões são tomadas por votos de cada BC da Zona Euro. Logo o presidente do Bundesbank AINDA decide a política monetária.
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