Em Setembro de 2009, escrevi que as eleições mais importantes para o futuro de Portugal eram as da Alemanha. Não estava a brincar, só a exagerar (um bocadinho). A crise tornou-me um mero aprendiz de Zandinga: cada vez mais a Alemanha, via União Europeia, se torna o efectivo poder governante dos países periféricos.
Chegamos agora ao extremo de a senhora Merkel desejar que a Constituição da República portuguesa (e as de outros Estados) passe a incluir uma disposição especificando o valor máximo do défice. Ora, eu não sei quem atribuiu à senhora Merkel o poder de fazer propostas para alterar a nossa Constituição. Que me recorde, ela nunca foi, sequer, candidata à Assembleia da República portuguesa. E Portugal não é uma província da Alemanha para adoptar uma cópia digitalizada das disposições constitucionais alemãs, por muito que Amado (o eterno servo de toda as potências externas) esbraceje em bicos de pés.
4 comentários :
os alemães esqueceram as culpas
que lhes foram impostas
du har angivet, stemte ikke overens
é natural nenhuma culpa passa eternamente às gerações seguintes
e os alemães grandes e gordos a quem se grita haut's maul
por vezes chateiam-se por vezes riem
mas raros são os engenheiros que não trabalham com 65 anos
e operários na reforma por invalidez aos 57....
acham esquisito
merckl não quer nada
é uma sabuja política
os alemães e muitos outros
checos incluidos
é que não querem pagar os desvarios e a corrupção de outros
é humano
a um mineiro inválido
um portuga perguntou
inda trabalha na mina
e o mineiro respondeu
na lavaria também se trabalha kindër,
e ainda sou novo
posso trabalhar
1988 tinha 64 anos
se estiver vivo estará reformado há 12 anos
e deve continuar a achar-nos
não-te-rales e preguiçosos
e sendo comunista deve continuar a votar
versteende sië
São investidas dessa natureza que lentamente vão minando a soberania que resta dos países mais fragilizados.
A Alemanha deverá ter em consideração que não é com políticas inflexiveis e de axfixia dos países mais pequenos que estará a ajudar a superar o momento difícil que a Europa atravessa.
Mais solidariedade é o que a Europa necessita neste momento.
Não é que a Angela não faça coisas desse género, mas descontando o DN, não vejo esse suposto deseja da senhora no resto dos media internacionais.
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