- «As oposições querem que o governo e o PS aumentem os impostos e ataquem a função pública mas que se queimem eles e só eles, PS e governo, com a impopularidade das medidas. O governo e o PS tentam sacudir o peso do ónus e pretendem o compromisso do partido alternante para que não se dê a alternância e dando mostras do seu velho estrabismo que o faz sempre olhar para a sua direita quando necessita de alianças ou compromissos. Entretanto, o CDS assobia a música do “nim” e pede mais câmaras de vigilância e sentenças de julgamentos em 24 horas. Quanto às esquerdas radicais, estas persistem no mais clássico equívoco histórico da esquerda e que arrasta uma idade à beira do centenário e se mostrou resistente aos constantes desmentidos: festejar cada novo desempregado como mais um sério candidato à militância na luta e cada agravamento social como uma janela de oportunidade para aproximar a revolução. Esta fuga colectiva, desordenada mas convergente, do problema e do contexto, da crise, subjectivando o objectivo, empurra a realidade política, económica e social para a esfera da esquizofrenia, cujo primeiro sintoma é a ilusão de que é controlável e que se pode operar o regresso ao real quando bem se entender.» (João Tunes)
Relatório e Contas. Resumo da Semana
Há 40 minutos
1 comentário :
Esta fuga colectiva, desordenada mas convergente, do problema e do contexto, da crise, subjectivando o objectivo, empurra a realidade política, económica e social para a esfera da esquizofrenia, cujo primeiro sintoma é a ilusão de que é controlável....
ontem como hoje
esta é a história da sua preciosa república
bem como da monarquia que a precedeu
é o nosso fado diria alguém
foi uma análise melhor do que a os 2mil mortos em Moçambique pela mão da 1ªrepública
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