- «(...) Tentei proteger a mulher mas, para minha surpresa, esta levantou-se e veio direita a mim, empurrando-me e gritando que me pusesse dali para fora porque o homem "estava a bater no que era dele". (...) Homem e mulher acabaram por seguir caminho "amigos como sempre", ela dando-lhe afectuosamente o braço e ele impante de virilidade. Ocorre-me sempre esta cena quando vejo como certa esquerda (até alguma esquerda "feminista") critica a proibição da "burka" em França com o argumento de que as mulheres islâmicas a usam "porque querem". (...)» (Manuel António Pina)
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
E sai mais burca para as feministas
Do Jornal de Notícias (via Der Terrrorist).
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4 comentários :
Sobre maridos a agredirem mulheres, há o fantástico Rubem Fonseca:
http://bde.weblog.com.pt/arquivo/008717.html
Agora, será comparável a agressão ao uso da burca? Será o uso da burca uma violência tal que deva ser proibido, mesmo que as mulheres o desejem usar? Tenho dúvidas, Ricardo. (O véu nas escolas e repartições públicas era uma situação bem diferente - aí, sim, era uma questão de laicidade.)
Filipe,
proibir a burca nos estabelecimentos públicos (bancos, repartições, ruas...) nunca será uma questão de laicidade. Será uma questão de segurança e de defesa de dois princípios básicos: igualdade entre homens e mulheres e interacção de face descoberta entre pessoas.
O que vocês chamam laicidade é apenas fundamentalismo ateu, uma teoria e um método da minoria infiel impôr totalitariamente à maioria crente a impossibilidade pratica quase total de ser crente.
As mulheres muçulmanas em geral, com ou sem niqab, são muito mais felizes, livres e realizadas que o putedo feminista ocidental, uma cambada de coirões agrestes, frustradas e mal-fodidas, sem quaisquer valores familiares. O Ocidente está decadente e já nem sequer se reproduz. Não tem lições a dar a ninguém.
Senhor anónimo,
eu disse que a questão não era de laicidade.
Quanto aos seus devaneios sexuais sobre as mulheres veladas, acho-os reveladores. Ou desveladores, se preferir. Esqueceu-se de referir os casamentos arranjados, a violência doméstica e a pena prisão para adúlteras. Tenha um pouco de coragem e vá até ao fim: assuma essa parte.
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