segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Bem-vindo!

O Luís Rainha é um dos blogueiros mais conhecidos do Cinco Dias. Não é uma surpresa vê-lo a assumir o seu ateísmo militante, rezingão, mas laicista nos limites que se coloca. Leia-se na íntegra, que só deixo uma amostra.
  • «Dias houve em que calculava ser bastante ignorar as superstições alheias, numa prática de tolerância e distanciamento. Hoje, parece-me cada vez mais urgente pegar este touro pelos cornos, antes que acordemos com uma chifrada nas costas.
    É que a religião, que até poderia parecer coisa inofensiva se circunscrita às meninges e à vida dos apaniguados, tem vindo a assumir características de praga imparável, infectando os fiéis mas também os infelizes que eles conseguem apanhar à sua volta.
    Os ogres muçulmanos que só se aquietarão quando o mundo infiel estiver reduzido a poças de sangue. Os fanáticos judeus que encontram no seu ADN resquícios de laços especiais com Deus, que lhes dão direito a espezinhar os vizinhos. Os palonços evangelistas que se julgam obrigados a propiciar uma segunda vinda de Cristo. O geronte do Vaticano que agora acha que reconhecer direitos aos homossexuais de alguma forma diminui os direitos da sua manada. Isto para nem mencionar aldrabices ainda mais óbvias, da Cientologia à IURD.
  • (...)
  • Exigências: deixem as cabeça dos nossos filhos em paz. Tirem as mãos das nossas leis, do erário público, da nossa liberdade. Querem capelães, isenções fiscais, sinecuras no sistema de ensino para padres? Não com o dinheiro dos meus impostos.
    (...)
    Elevemos a blasfémia a passatempo nacional. A heresia a hábito diário. A curiosidade desrespeitosa a dogma. Isto sem os proibir de nada. Os religiosos devem manter todos os direitos do mundo; menos o de implicarem com os meus direitos.»

6 comentários :

Filipe Moura disse...

Ricardo, a bem dizer em lugar nenhum vi o Luis a assumir o seu "ateísmo" (muito menos "militante"). Laicismo, sim. O Luís esclarecerá, se assim o entender (ele é um tipo esclarecido, apesar de assinar petições com o Henrique Raposo).

Anónimo disse...

Isso passa-te, meu filho.

Deus

Anónimo disse...

Sim! Agora é a altura de o Estado assumir as despesas da ICAR com a assistência e expulsar de vez a padralhada disto de ajudar pessoas!!!!

É melhor não, porque ainda ficamos mesmo falidos e a esmolinha dá sempre jeito!!!!!!!!!!!

Ricardo Alves disse...

No texto, que linco, é laicista e anti-religioso. E parece-me difícil ser anti-religioso sem ser ateu. Mas se tu o conheces bem, saberás melhor do que eu?

Luis Rainha disse...

Sou completa e instintivamente ateu, desde a mais tenra idade.

Ricardo Alves disse...

Aí tens a resposta, Filipe. ;)