- «Numa iniciativa promovida hoje pela Ordem dos Economistas, o ministro das Obras Públicas disse que a localização do aeroporto "é uma questão de estratégia política e não uma questão de mera engenharia" e que um aeroporto na margem Sul seria "uma espécie de Brasília do Norte do Alentejo". Isto porque, "além das questões ambientais, não há gente, não há hospitais, não há escolas, não há hotéis, não há comércio, pelo que seria preciso levar para lá milhões de pessoas", afirmou o governante no almoço-debate sobre "O Novo Aeroporto de Lisboa", considerando o projecto de um aeroporto na Margem Sul "um projecto megalómano e faraónico". Por oposição à localização do aeroporto na margem Sul, Mário Lino reafirmou que a Ota está numa região onde se concentram "vilas, turismo, indústria e população" e sublinhou que "não é no deserto que se faz um aeroporto".» (Público)
O ministro Mário Lino pode ter tido um almoço muito divertido antes de produzir estas declarações excêntricas. Mas, das três, uma: ou vive muito fora da realidade (e portanto não deveria estar no Governo); ou estava a brincar; ou então já esgotou os argumentos para defender o aeroporto na Ota e entrou em desespero. Tendo em conta que Almeida Santos até já fala em pontes dinamitadas e «atentados terroristas» para justificar a mesma opção, creio que o Governo começa a sentir que perdeu o debate sobre a localização do novo aeroporto.
2 comentários :
Também me parece...
A OTA cheira mal... Aquilo fede...
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