Com a confirmação de Carmona Rodrigues na corrida à «Câmbra de Lesboa», temos consumada a divisão dos dois campos políticos potencialmente maioritários na cidade: o centro-esquerda (dividido entre Costa e Roseta) e o centro-direita (dividido entre Negrão e Carmona). Se adicionarmos ainda as três listas dos partidos médios, lideradas por Ruben de Carvalho, Sá Fernandes e Telmo Correia, notarmos que nenhuma delas deverá ter menos de 5% dos votos, e considerando que o executivo tem 17 vereadores, concluimos que os mandatos deverão ficar dispersos por 7-listas-7, sendo muito difícil a formação de uma maioria no executivo. Quem ganhar terá que distribuir pelouros por mais duas ou mesmo três listas.
Como, ainda por cima, não haverá eleições para a Assembleia Municipal, que manterá a anterior composição, o cenário que se perspectiva em Lisboa é de ingovernabilidade.
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