segunda-feira, 7 de maio de 2007

Não ceder um milímetro

A melhor maneira de lidar com Alberto João Jardim é não ceder um milímetro e ignorar as enormidades verbais que produz regularmente. Jardim deve a sua longevidade política ao dinheiro do continente (de Lisboa a Bruxelas), e à máfia local que soube organizar e que controla empregos, comunicação social, futebóis e a ICAR indígena. O jardinismo só morrerá quando houver coragem em Lisboa para assumir que não pode ser a segunda região mais rica do país a beneficiar da falta de controlo financeiro, e do dinheiro que faz muito mais falta noutras paragens.

2 comentários :

GPC disse...

Cá está o já tradicional insulto à Democracia, em geral, e ao povo da Madeira, em particular.
O voto na Madeira é livre e secreto e não há máfia que controle isso. As campanhas políticas na Madeira são as mais agressivas de Portugal.
Sendo mais pequena e todos conhecendo pessoalmente Jardim, olarila!, é também um dos eleitorados mais bem esclarecidos. Conte-se o persistente e agressivo bombardeamento que daqui vai diariamente e desde sempre contra Jardim.

Dado que o povo madeirense, e cada vez mais!, reitera o seu apoio e confiança em Alberto João, o simples desejar que o 'jardinismo' morra é antidemocrático.

Longe de mim fazer juízos de valor. Estou só a constatar. Não sou grande amante de nenhuma destas duas instituições. Mas caímos sempre no Churchill: onde estão melhores opções?

Ricardo Alves disse...

O voto na Madeira será livre e secreto. Mas não deixa de ser curioso que seja exactamente na Madeira que as empresas de sondagens encontram um número anormal de pessoas a recusar declarar em quem votam, com correlação positiva nos grupos sociais menos «jardinistas».

Quanto ao bla-bla de que sou antidemocrático, aconselho-o a que leia outra vez, caro gpc. Da próxima talvez entenda.