sexta-feira, 30 de novembro de 2012
O The New York Times, é bem sabido, é dominado pelos comunistas e pela CGTP
quinta-feira, 29 de novembro de 2012
Mitos da crise II - a culpa é dos mediterrânicos que são corruptos, preguiçosos, morenos,...
Um governo tão clerical
Revista de blogues (29/11/2012)
- «(...) O que leva o governo e a maioria que o suporta a aprovar um Orçamento irrealista? Não demorou muito para percebermos: a inevitável derrapagem orçamental será a base de justificação para a já anunciada ‘refundação do Estado Social’. (...) Na realidade, não há verdadeira alternativa ao Orçamento aprovado que não passe pela redução da única despesa que pode ser cortada sem efeitos recessivos e com benefício na libertação de recursos para o investimento e a criação de emprego: os juros da dívida pública. Os juros da dívida representam 9% da despesa e 4,3% do PIB, quase todo o défice previsto para 2013. Um corte de 1% nos juros vale dois mil milhões de euros. Seria possível diminuir a despesa em quatro mil milhões na despesa (como agora se estima ser necessário) com base num corte de 2% juros. Esse é aproximadamente o valor que os fundos europeus nos cobram acima da taxa a que esses fundos obtêm os seus empréstimos. (...)» (Congresso Democrático das Alternativas)
quarta-feira, 28 de novembro de 2012
O aquecimento global não pára
Já que é impossível que evitemos esta situação, face à falta de vontade política e apoio popular para implementar as medidas apropriadas, espero que daqui a umas décadas seja claro quem é que teve a lucidez de identificar o aquecimento global um problema fundamental, e quem é que insistiu na inacção catastrófica que vai marcar a resposta da humanidade a este desafio.
A minha posição é clara: as pessoas queixam-se que a electricidade é cara, mas é excessivamente barata, pois os impactos ambientais devidamente calculados deviam fazer parte do preço. Há negociatas duvidosas que inflaccionam o preço, mas, mesmo sem a sua influência, um custo sustentável da energia seria superior.
As pessoas queixam-se que a gasolina é cara, mas é excessivamente barata. Bem sei que o conluio entre as empresas abastecedoras em Portugal é parte da razão, mas os impostos sobre o consumo de produtos petrolíferos deveria ser superior.
E toda a produção industrial que resulte na emissão de gases que provocam o efeito de estufa deveria ser ainda mais severamente taxada. O custo de vida iria subir, mas isso seria uma forma mais racional de responder a este problema.
Numa situação de crise, onde os preços actuais já têm um impacto perverso sobre a qualidade de vida das pessoas, a braços com menos rendimento, esta é uma posição impopular - mas defendo-a sem hesitações, e infelizmente estou confiante que o tempo me dará razão.
Relvas e a informação na RTP
O segundo caso é este: Nuno Santos foi vítima de uma cilada para colocar a Direcção de Informação (DI) da RTP ao serviço do governo. O assunto ficara esclarecido com o Conselho de Redacção, a Comissão de Trabalhadores e o "director-geral" Luís Marinho (entre aspas porque o cargo continua ilegal), e, através deste, com a administração. Apesar disso, o caso foi reavivado três dias depois pelo "director-geral" e pela administração. Porquê? A meu ver, o "director-geral", o ministro Relvas, e o seu homem na administração, Alberto da Ponte, aproveitaram o caso para desgastar Santos, que vinha a desenvolver uma informação mais independente do poder político, desagradando a Relvas e relvistas na RTP. Apesar de esclarecido o assunto, os relvistas, pensando melhor, concluíram que podiam explorar o caso. Santos, percebendo a cilada, demitiu-se. Foi uma cabala própria dos mais ruins regimes de propaganda, autoritarismo e desinformação. O resto é fumaça, como o inquérito sumário e pré-decidido, tipo pré-25 de Abril, que Ponte mandou fazer. Ponte, cuja capacidade de gestão ainda não se viu, politicamente provou a sua submissão ao ministro Relvas.Qual é o desenvolvimento mais recente? Paulo Ferreira é o novo diretor de informação da RTP. Quem é Paulo Ferreira, perguntarão alguns leitores? Respondo eu: foi, entre outras coisas, diretor e responsável do Dia D, um suplemento do Público durante a direção de José Manuel Fernandes. E o que era o Dia D? Podem ver aqui e aqui, para terem uma ideia daquilo em que se vai tornar a informação da RTP.
Uma «unidade secreta» na PSP?
terça-feira, 27 de novembro de 2012
Da «abstenção violenta» à oposição mansa
O Estado Social dos outros é um luxo
Grécia: 24.8 - 28.0
A Irlanda passa a média em 2010, mas esse número tem pouca relevância quando sabemos que é a exceção e não a regra: trata-se de um país num ano muito específico, com a economia destruída e com um desemprego anormalmente elevado.
domingo, 25 de novembro de 2012
Leitura de 25 de Novembro
quarta-feira, 21 de novembro de 2012
Pessoas estranhas
O assunto interno da RTP é fácil: houve quebra de confiança, logo demitiu-se. Siga.
Resta a questão de saber quem eram as tais «pessoas estranhas». Ora, «a PSP pediu à RTP brutos das imagens recolhidas junto ao parlamento, material que a estação não fornece (...) as imagens que passaram na edição da RTP e RTP informação, do domínio público, foram enviadas à polícia ao final do dia». A PSP não teria interesse em «vizualizar» imagens sem ficar com as respectivas «cópias»: porque sem as «cópias» não poderia haver procedimento judicial. Haverá um serviço do Estado interessado em «visualizar», mas que dispensa as cópias porque não inicia procedimentos judiciais? Que guarda apenas a «informação» da vizualização?
2+2=...
Mitos da crise I
E se Berlim quisesse que Atenas deixasse o Euro pelo seu próprio pé
Censos 2011: um milhão de portugueses não católicos
terça-feira, 20 de novembro de 2012
Na ICAR estas coisas não se votam?
domingo, 18 de novembro de 2012
Perspectivas
- Acontece um segundo resgate antes do Verão, e Cavaco nomeia um novo primeiro ministro (Ferreira Leite?) à frente de um governo de «tecnocratas», com ou sem apoio do PS;
- O CDS deixa-se de fitas e sai do governo, passando ao apoio parlamentar (o que não duraria muito tempo);
- O PSD tem uma derrota estrondosa nas autárquicas de Outubro de 2013, precipitando uma revolta interna e novas eleições;
- Uma entidade externa «demite» Passos Coelho e Gaspar por manifesta incompetência (talvez isso tenha acontecido com Papandreou, fez agora um ano), empurrando Cavaco para o cenário 1.
Polícia bom, polícia mau
- «Brigadas infiltradas entre manifestantes esperaram, em vão, que o Corpo de Intervenção cercasse agressores e lhes permitisse detenções cirúrgicas, escreve o 'Correio da Manhã'. De acordo com este jornal, o treino policial para intervenção em conflitos urbanos pressupunha que o Corpo da Intervenção da PSP, ao ser apedrejado à frente do Parlamento, tivesse em poucos minutos formado um cerco à dezena de agressores. Tal teria permitido que os agentes da PSP à civil, no meio dos manifestantes, efetuassem detenções cirúrgicas. Segundo o 'Correio da Manhã', o facto desta manobra tática não ter avançado, por decisão do Comando de Lisboa, causou desconforto junto de responsáveis policiais.» (Diário de Notícias)
- A culpa foi do «Comando de Lisboa», que não deu ordem para fazer as prisões;
- A culpa foi das «brigadas»(sic) de infiltrados, que não quiseram fazer as prisões;
- A culpa foi do CI, que só queria era dar porrada;
- A PSP e o CI são tão incompetentes que não se sabem coordenar;
- Esta notícia saiu (no «Correio da Manhã»...) só para baralhar o debate.
sábado, 17 de novembro de 2012
O milagre económico alemão?
A crise inverte esta tendência. De 2009 a 2013 prevê-se um crescimento de 2,2% na Alemanha, bem acima dos 0,2% na Zona Euro e 0,6% na UE. E é difícil não associar esta inversão súbita ao desenrolar da crise. É difícil não pensar na velha queixa dos empresários alemães sobre a falta de jovens com elevadas qualificações numa sociedade envelhecida como a alemã, pensar no elevadíssimo desemprego jovem no Sul, e nas políticas ativas do governo alemão para atrair os tais jovens qualificados. É difícil não ligar o modo com a sua chanceler tem aparecido como a commander-in-chief de toda a Europa, e os enormes fluxos de capitais em direção à Alemanha em busca de alguma estabilidade no meio do pânico - fluxos esses tão grandes que levam a Alemanha a ter taxas de juros mais baixas que a sua vizinha Holanda, apesar de ter o dobro da dívida pública desta (82% contra 45% do PIB). É difícil não pensar na facilidade que há hoje na Alemanha em encontrar financiamento para qualquer investimento, quando até as taxas de juros nominais da dívida pública são negativas.
Não estou a afirmar que Berlim tenha intuitos obscuros na sua condução da crise - tanto que esta também a atinge - mas há que perceber que a Alemanha que nos mostram hoje, é como é, graças à crise.
sexta-feira, 16 de novembro de 2012
quinta-feira, 15 de novembro de 2012
Revista de blogues (15/11/2012)
- «(...) Quando, às 17.30, me apercebi que nada pararia uma minoria de idiotas, abandonei o local. Muitos decidiram ficar, mantendo a devida distância dos desordeiros, sem que, como vimos mais tarde, isso os livrasse de ser vítimas da violência policial. Era certa a injustiça: a enorme coragem que tantos trabalhadores portugueses mostraram, ao correr o risco de fazer greve (muitos deles precários e em risco de perderem o emprego) e ao perder um dia de salário que tanta falta lhes faria, seria esmagada pelas imagens de violência que sempre têm a preferência dos media. (...) Disse o ministro que as provocações - que existiram - eram obra de "meia dúzia de profissionais da desordem". Se eram meia dúzia (facilmente identificável depois de uma hora e meia de tensão), porque assistimos a uma carga policial indiscriminada, que varreu, com uma violência inusitada e arbitrária, tudo o que estava à frente? Porque foram agredidos centenas de manifestantes pacíficos, só porque estavam no caminho, naquilo que, segundo a Associação Sindical da PSP foi a "maior carga policial desde 1990"? (...) Como é possível que tenham sido detidas dezenas de pessoas no Cais do Sodré e noutros locais da cidade, sem que nada tivessem feito a não ser fugir de uma horda de polícias em fúria e aparentemente com rédea solta para bater em tudo o que mexesse? Entre os detidos e os agredidos estava muita gente que, estando tão longe de São Bento, nem sequer tinha estado na manifestação ou sabia o que se passava. Como é possível que dezenas e dezenas de pessoas tenham sido detidas em Monsanto e na Boa Hora sem sequer lhes tenha sido permitido qualquer contacto com advogados, como se o País estivesse em Estado de Sítio e a lei da República tivesse sido abolida? (...) O ministro da Administração Interna garantiu que, ao contrário do que foi escrito em vários órgãos de informação, não havia agentes infiltrados na manifestação, a promover os desacatos para excitar os mais excitáveis e justificar esta intervenção. Fico-me por aqui: sei o que vi antes de me vir embora. E os agentes infiltrados começam a ser cada vez mais fáceis de identificar. Já uma vez o ministro desmentiu uma notícia semelhante que depois ficou provada. (...)» (Daniel Oliveira)
Isto não foi um «excesso»
Subsidio-dependência
É raro que os liberais com maior acesso aos meios de comunicação social abordem este problema, seja nos EUA (que pagam mais de 80% deste valor), seja noutros países que contribuem para estes valores perfeitamente absurdos. E o escândalo e indignação que estes valores impressionantes mereceriam de um liberal coerente não seriam inconsequentes, pois pessoas de ideologias muito distintas que abarcam grande parte do espectro ideológico sentem igual aversão a estes subsídios. Esta seria uma causa comum, que com publicidade suficiente alcançaria uma fatia muito significativa (certamente maioritária) do eleitorado. Algumas sondagens revelam uma aversão a estes subsídios na ordem dos 70%.
Mas isso nunca acontece. Mais facilmente podemos ouvir críticas quanto aos custos do ITER, que pretende resolver o problema energético de forma sustentável e economicamente viável, e que ao longo do seu programa a 35 anos custará 915 vezes menos que os subsídios à indústria fóssil durante esse período. Porque é que isso acontecerá?
Os interesses dos mais poderosos conseguem efectivamente condicionar o debate público. Sugiro a todos os leitores que se consideram liberais que prestem alguma atenção a este caso escandaloso de subsídio-dependência. Um mínimo de coerência e informação assim o exigem.
quarta-feira, 14 de novembro de 2012
A violência gera violência
Na greve geral de hoje avançou-se mais um pouco numa escalada descendente que não augura nada de bom.
O Estado Social está para lá das nossas possibilidades
Em frente, para trás!
terça-feira, 13 de novembro de 2012
Greve é também não fazer trabalhar os outros
Sobre o Bloco
segunda-feira, 12 de novembro de 2012
O endividualismo em todo o seu esplendor
sábado, 10 de novembro de 2012
O BE não passa disto
- «Empurrem por favor o PS para a esquerda (...) João Semedo rejeitou hoje um governo de esquerda com o PS» (João Semedo).
- «Não nascemos para ser gueto (...) sabemos que a pureza não faz maioria (...) O BE deve ter “os dois pés na esquerda” (...) quando o Bloco cresceu mais foi quando se demarcou mais do centro (...) entende que o crescimento do partido, com vista à formação de um governo, está longe do centro político» (Joana Mortágua).
- «Recusou (...) a ideia de que o seu partido está acantonado e sublinhou que a culpa da falta de convergências à esquerda é do PS e do PCP» (Pedro Filipe Soares).
Revista de blogues (10/11/2012)
- «Em 2011 as campanhas de recolha em supermercados contribuíram apenas com 10% do valor dos produtos recolhidos pelo Banco Alimentar de Lisboa. A indústria agro-alimentar, reciclando os seus excedentes, doou 43%. A reciclagem de excedentes da UE contribuiu com 22%. O Mercado Abastecedor da Região de Lisboa (de novo, os excedentes) doou 11%. As retiradas de fruta pelo IFAP (ainda os excedentes) renderam 6%. Ou seja, ao todo, o escoamento de excedentes correspondeu a 82% do valor dos produtos distribuídos.
- O Banco Alimentar precisa das campanhas de recolha em supermercados por boas razões de marketing e ao fazê-lo mantém ocupados os escuteiros e toda a rede de voluntários ligada à Igreja Católica, que enquanto estão à porta dos supermercados a estender-nos os saquinhos estão a contribuir à sua maneira para o bem comum e a ajudar-nos a - como em todos os actos de caridade - aliviar as consciências sem resolver nenhum problema estrutural. (...) o core business do Banco Alimentar não é a nossa caridade, é evitar o escândalo da destruição de produtos alimentares no nosso país e na nossa Europa. (...)» (Paulo Pedroso)
sexta-feira, 9 de novembro de 2012
Schäuble e Vichy
Com amigos destes...
quarta-feira, 7 de novembro de 2012
Um desafio à Chanceler Merkel
- «Exmª Srª Chanceler Merkel,
Escrevemos-lhe em antecipação à sua visita oficial a Portugal no próximo dia 12 de Novembro. No programa dessa visita há uma oportunidade perdida: a Srª Chanceler vai falar com quem já concorda com as suas políticas. E mais ninguém.
Julgamos poder afirmar que a maioria dos portugueses discorda das suas políticas e poderia ter consigo uma conversa honesta e para si instrutiva acerca do que se está a passar no nosso País e na Europa.
Uma das primeiras coisas que lhe poderíamos explicar é como Portugal perdeu, só no último ano, 22 mil milhões de euros em depósitos bancários — mais do que aquilo que agora é obrigado a cortar em despesas sociais. Mas há mais: em transferências de capitais, Portugal perdeu pelo menos 70 mil milhões de euros desde o início da crise. Se este número faz lembrar alguma coisa é porque ele é praticamente igual ao montante do resgate ao nosso país. O que isto significa é que a insolvência de Portugal é, em primeiro lugar, o resultado das insuficiências das lideranças europeias e de gravíssimos defeitos na construção da moeda única.
Portugal tinha à partida problemas e insuficiências. Os cidadãos portugueses sabem disso melhor do que ninguém. É por isso que lhe podemos dizer: as políticas atuais agravam os nossos problemas e impedem-nos de os resolver. Quanto mais prolongadas estas medidas de austeridade forem, mais irreversíveis serão os seus efeitos negativos. É por saberem isso, por verem isso no seu quotidiano, que os portugueses estão angustiados e indignados. Talvez no seu breve percurso por Portugal possa ver que muitos de nós pusemos panos negros nas nossas janelas. A razão é muito simples: estamos de luto.
Estamos de luto pelo nosso País. A Srª Chanceler virá entregar a cem jovens portugueses bolsas de estudo na Alemanha. Deveria saber a Srª Chanceler que os portugueses vêem como uma tragédia que a nossa juventude, a geração mais formada da nossa história, em que tanto investimos e de que tanto orgulho temos, esteja a abandonar em massa o nosso país por causa das políticas que a Srª Chanceler foi impondo. Esta sua ação é vista como mais um incentivo para a fuga de cérebros, de que tanto precisamos para a reconstrução do nosso país. A maioria dos portugueses não entende como é possível que não se procure criar condições para que os milhares de jovens licenciados que fogem de Portugal todos os anos queiram voltar para ficar. Tal como também se vive aqui como uma provocação a Srª Chanceler vir acompanhada de empresários alemães, com o propósito de fazerem negócios proveitosos para o seu país, mas desastrosos para o nosso que vê todos os dias nas notícias o seu património a ser privatizado para lucro de todos menos do povo português.
E estamos de luto também pela Europa. O grau de distanciamento e recriminação entre os povos e os países da União é estarrecedor, tendo em conta a trágica história do nosso continente. Desafiamo-la a reconhecer, Srª Chanceler, que cometeu um grave erro ao ter recorrido a generalizações enganadoras sobre os povos do Sul da Europa — ao mesmo tempo que condenamos as expressões de sentimento anti-alemão que mancham o discurso público, onde quer que apareçam. As nossas nações europeias, todas elas históricas, são diversas entre si mas iguais em dignidade. Todas devem ser respeitadas e todas têm um papel a desempenhar na União.
Cara Srª Chanceler, esta loucura deve parar. A Europa volta a estar dividida ao meio, não por uma cortina de ferro, mas por uma cortina de incompreensão, de inflexibilidade e de irrazoabilidade. Estamos disponíveis, enquanto seus concidadãos europeus, a abrir um verdadeiro debate transparente e participado sobre a saída desta crise e o nosso futuro comum, para que possamos fazer na nossa Europa uma União mais democrática, mais responsável, mais fraterna — e com mais futuro.
Mude o programa da sua visita a Portugal. Fale com quem não concorda consigo. Use esta visita como um momento de aprendizagem. Use a aprendizagem para mudar de rumo.
Com os nossos cordiais cumprimentos,»
terça-feira, 6 de novembro de 2012
A grande desilusão
segunda-feira, 5 de novembro de 2012
A «crise» da natalidade tem meio século
Todavia, a natalidade não é completamente indiferente à política: do lado esquerdo do gráfico vêem-se bem os dois anos da pneumónica e os anos em que a segunda guerra mundial realmente afectou Portugal (porém, acontecimentos bem para lá do controlo dos políticos nacionais). E, por outro lado, o pico do ano 2000 (que tem o seu lado cómico) não seria possível sem a (relativa) prosperidade da viragem do século. Se realmente os nascimentos este ano caírem para os 90 mil ou para os 80 mil (!), será um sinal (mais um) da crise económica. Mas também «apenas» o agravamento de uma tendência que é de muito longo prazo.